Com os jogos da seleção brasileira prestes a ocorrer e finalmente os torcedores prestes a verem Diniz comandando a seleção, muitas dúvidas em relação ao seu contrato surgiram, preocupando principalmente o Fluminense.
Fernando Diniz, que terá um contrato duplo até a chegada de Carlo Ancelotti em 2024, precisará dividir suas funções como técnico do Fluminense e da seleção brasileira. Surpreendentemente, a CBF aceitou a condição do técnico de treinar ambos ao mesmo tempo, inclusive recusando-se a pagar a multa rescisória para tê-lo exclusivamente na seleção.
O Fluminense deve receber uma quantia considerável em troca da participação de Diniz na seleção
O Fluminense deve receber uma quantia considerável como compensação pelo “aluguel” de Diniz. Embora o valor exato não tenha sido divulgado, o presidente do clube, Mario Bittencourt, afirmou que corresponderá à multa que seria devida caso ele deixasse o clube em definitivo.
Mario fez esse comentário após uma coletiva de imprensa realizada logo após o anúncio de Diniz como técnico da seleção, sugerindo que o acordo traria benefícios financeiros significativos ao clube das Laranjeiras.
No entanto, em vários lugares, muitos torcedores estão questionando por que a CBF não pagaria a multa para ter Fernando Diniz em tempo integral, já que estão gastando um valor equivalente à multa. A resposta parece ser que o próprio técnico não queria abandonar o trabalho no Fluminense no meio da temporada. Além disso, a despesa financeira total para a CBF seria maior se eles pagassem a multa e ainda bancassem o salário integral de Diniz por um ano.
Isso também destaca o forte sentimento de Diniz pelo clube tricolor, demonstrando seu compromisso com o projeto do Fluminense em busca de títulos e reconhecimento.
A estreia de Diniz como técnico da seleção brasileira está programada para 8 de setembro em casa, contra a Bolívia, no Pará, seguida por um jogo contra o Peru em solo peruano em 12 de setembro.
