Se isso acontecer Fluminense já pode ir se despedindo da Libertadores
Com um confronto ainda por realizar no Campeonato Brasileiro, todos os tricolores têm os olhos voltados para a final da Libertadores, onde o Fluminense tem a oportunidade de finalmente conquistar o tão sonhado título e afastar o fantasma das finais continentais que assombra a equipe, especialmente no Maracanã.
Enfrentar o hexacampeão Boca Juniors, que está indo para a sua 12ª final de Libertadores, será um grande desafio para o Fluminense, mesmo com o confronto acontecendo em um campo familiar para o Tricolor, o Maracanã.
Na edição de 2023, o time Xeneize chegou à final, mas teve poucas atuações convincentes no torneio, se classificando nas oitavas, quartas e semifinais nos pênaltis, com destaque para o goleiro Romero, que defendeu incríveis 13 dos últimos 24 pênaltis cobrados contra ele desde que chegou ao time argentino. Esse dado pode representar um desafio adicional para o Fluminense na decisão.
Torcida do Fluminense fica apreensiva com a final
Classificado para sua segunda final na história, a equipe do Fluminense deve, segundo as estatísticas, evitar ao máximo as cobranças de pênaltis diante dos argentinos. Isso se deve a dois fatores importantes: o excelente aproveitamento do Boca Juniors nas cobranças e o fraco desempenho do Fluminense na marca da cal.
Até o momento, o Boca já avançou nos pênaltis três vezes nesta temporada na Libertadores, com o goleiro Romero defendendo dois pênaltis em cada uma das séries. Além disso, o aproveitamento do Fluminense em pênaltis defendidos é baixo em comparação com o goleiro argentino.
Desde 2018, todos os goleiros do Fluminense defenderam apenas quatro pênaltis. Isso reflete a preocupação do Fluminense caso a decisão vá para as cobranças de pênaltis. Além disso, os cobradores do Fluminense têm um aproveitamento baixo, como o caso de Cano, que perdeu 50% de seus pênaltis batidos desde que chegou ao Brasil.
Dos quatro penais defendidos pelos goleiros do Fluminense, destacam-se Rodolfo contra o Botafogo no Brasileirão de 2018, Júlio César contra o América-MG no Brasileirão de 2018, Marcos Felipe contra o Boavista-RJ no Carioca de 2021 e o último foi Fábio contra o Millonarios (COL) na Pré-Libertadores de 2022, mostrando a má fase do Fluminense nas cobranças.
No entanto, a equipe terá 120 minutos para furar a defesa do Boca e nos últimos 14 jogos, o Boca venceu apenas dois, o que demonstra também a má fase dos argentinos. O espírito da Libertadores deles é tentar forçar os pênaltis e mexer com o aspecto mental do Fluminense que perdeu a final em 2008 na marca da cal.