Conmebol surpreende e final da Libertadores deverá acontecer nos Estados Unidos
Desde que as finais das competições chanceladas pela Conmebol passaram a ser decididas em jogo único, muitas polêmicas surgiram, como a venda de ingressos, as dificuldades financeiras de alguns países para viajar e o método de apenas um jogo, que pode ser considerado ‘injusto’ com os clubes envolvidos.
Para a edição de 2023, a decisão estava inicialmente planejada para ocorrer em outro país sul-americano, mas o Maracanã foi novamente escolhido como sede da Libertadores, e o Uruguai para sediar a Sul-Americana. Assim, a final da Sul-Americana ocorreu pelo segundo ano consecutivo no Uruguai e, pela segunda vez, no Maracanã.
Antes de 2023, a final de 2020 havia sido no estádio, com o Palmeiras se sagrando campeão em um duelo contra o Santos. Devido à escolha das sedes em 2023, a CBF não poderá concorrer em 2024 para tentar sediar uma final no Brasil, tanto para a Libertadores quanto para a Sul-Americana. Devido a isso, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, teve uma ideia curiosa para a edição de 2024.
Ednaldo Rodrigues surpreende e deseja final nos EUA
Sem a possibilidade de concorrer para receber a final da Libertadores e ignorando a Sul-Americana em 2024, a CBF sugeriu à Conmebol realizar a decisão do principal torneio do continente nos Estados Unidos no próximo ano, segundo informações de Rodrigo Mattos no site da UOL.
Ainda de acordo com Rodrigo, Ednaldo já havia feito a solicitação neste mês de outubro ao presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Além disso, a CBF documentou três grandes pontos justificando por que a edição deveria ser nos Estados Unidos, em vez da América do Sul, como é de costume. São eles:
- Haveria uma maior receita financeira e, portanto, uma maior remuneração às federações nacionais.
- Aproveitaria o crescimento do futebol no país, que sediará a Copa do Mundo em 2026, para divulgar a competição.
- A CONMEBOL já organizará a Copa América no país no próximo ano, em acordo com a CONCACAF.
Até o momento, no entanto, a ideia não foi aceita por Alejandro, que argumentou que é preciso dar chances a outros países para sediar os grandes eventos, como é o caso da Argentina, que não sediou uma final de Libertadores desde o início da decisão única e deixando no ar a possibilidade da Libertadores ser fora da América do Sul, que já gerou críticas por torcedores.