O Fluminense teve um compromisso pelo Brasileirão no último sábado contra o Flamengo e uma ausência fez a torcida se preocupar. O atacante Germán Cano sequer foi relacionado para o clássico disputado no Maracanã e, aparentemente, não constava nenhuma lesão. Diferente do caso de Felipe Melo, que revelou dores “antigas” durante os jogos mais recentes.
O jornalista Marcos Neves, do GE, atualizou o caso. Muito torcedores do Fluminense pensavam que Germán Cano não estaria à disposição por conta da participação confirmada em um evento de comemoração aos 110 anos do Independiente Medellín, da Colômbia. O que não tem muito sentido, pois o artilheiro marcaria presença na festa do Tricolor, nas ruas do Rio de Janeiro, pela conquista da Copa Libertadores.
A resposta, então, foi desgaste. Germán Cano atuou em 55 partidas com a camisa do Fluminense e, na reta final de temporada, com um Mundial de Clubes em disputa a partir da metade de Dezembro, Fernando Diniz optou por não relacionar. O posto de centroavante ficou a mando de quem merecia também: John Kennedy.
Fim de ciclo
O gol do Fluminense, porém, não saiu do amuleto da Copa Libertadores. O jovem centroavante do Tricolor, que atuou nos 90 minutos, viu um companheiro de ataque encerrar um ciclo para definir o empate. Yony González balançou as redes pela primeira vez desde o retorno às Laranjeiras.
O colombiano que voltou ao Fluminense sob muitas dúvidas, por não viver uma temporada brilhante desde a saída, em 2019, apostou no trabalho com Fernando Diniz para se reencontrar. Deu certo. Além de marcar o gol importante na tentativa de prejudicar o rival em busca de um título do Brasileirão, Yony González foi crucial em um dos gols na virada histórica diante do Internacional no Beira-Rio.
