Justiça bate o martelo sobre situação de Cano com Vasco
Atualmente jogador, ídolo e artilheiro do Fluminense, o atacante Germán Cano tem um passado com um dos maiores rivais do Flu no Brasil, o Vasco. A equipe Cruzmaltina, que no final de 2019 anunciou a contratação do jogador, movimentou bastante o mercado sul-americano pela alta qualidade do jogador.
Em sua chegada, o jogador já havia feito história na Colômbia, onde é até os dias de hoje o maior artilheiro da história do Independiente Medellin e ainda ganhou uma Copa da Colômbia com a equipe. A chegada do jogador ao Vasco rendeu muitos gols e partidas memoráveis, porém, sua saída foi totalmente diferente da chegada.
Chegando com status de possível ídolo, o argentino teve um desempenho abaixo das expectativas com a equipe em 2020 e não voltou para a série A em 2021. Além disso, Cano ficou marcado por pênaltis perdidos na Série B que culminaram na não subida da equipe. No entanto, toda essa história negativa foi importante para o jogador chegar no Fluminense, onde se tornou ídolo e ainda processou o Vasco da Gama.
Cano ganha processo contra o Vasco
Durante sua passagem no clube Cruzmaltino, o camisa 14 do Fluminense vivenciou também um problema com a diretoria do clube, que ainda não era administrada pela SAF da 777 Partners. O Vasco tentou retirar as acusações, mas a Justiça do Trabalho manteve a vitória de Germán Cano em ação contra o clube.
A 45ª Vara do Trabalho do Rio negou o pedido do Vasco agora em dezembro, rejeitando todos os recursos do Vasco da Gama na ação movida pelo atacante Germán Cano. Com isso, foi mantida a antiga decisão do mês anterior, em novembro, quando foi reconhecido pela justiça que o jogador tinha direito a receber tudo que é devido a ele.
Isso inclui principalmente FGTS sobre salários, luvas e bichos pagos pelo Cruzmaltino durante a passagem do jogador pelo rival. Vale lembrar que na época em que o jogador foi contratado, o Vasco vivia uma crise financeira considerável, e além de Germán Cano, outros jogadores também tomaram as mesmas medidas contra o clube.
Na sentença indicada em novembro, inclusive, a Justiça do Trabalho estipulou o valor de R$ 1 milhão a ser pago pelo Vasco. Entretanto, os advogados do jogador iniciaram a causa indicando uma dívida de, no mínimo, R$ 878 mil, pedindo apenas o que é de direito do jogador em seu contrato como profissional.