Mário dá o veredito sobre Fluminense perder o Maracanã para o Vasco
Nova licitação está em jogo para administar o estádio
Não ter um estádio para chamar de seu acaba trazendo muitas dores de cabaça ao Fluminense, mas a diretoria do clube carioca tenta encontrar soluções para o problema. Em entrevista cedida na última terça-feira (30), o presidente tricolor, Mário Bittencourt, falou sobre os riscos enfrentados com a licitação do Maracanã e possível derrota para o Vasco da Gama.
Responsável por administrar o estádio mais emblemático do país ao lado do Flamengo, o Fluminense terá pela frente mais uma disputa, mas desta vez não dentro das quatro linhas. O Governo do Estado do Rio projetou uma nova licitação para que clubes e empresas se coloquem na briga para gerir o Maracanã. Nesse ínterim, o Vasco surgiu no meio do caminho, mas o tricolor não está preocupado com a concorrência.
– “Gosto muito do Jorge Salgado (presidente do Vasco), um amigo que fiz no futebol. Um gentleman, muito elegante. Ex-presidente do Vasco. Ele falou a parte da proposta que interessa ao Vasco. Não engloba só a questão financeira. A proposta engloba parte financeira e técnica. Fluminense e Flamengo estão seguros da proposta que fizeram. Isso vai ser decidido por uma comissão. Nossa proposta na questão global é mais factível” – explicou o mandatário.
Grande aliado do Fluminense
Além de investir pesado na contratação de novos jogadores para a temporada atual, a diretoria do Tricolor das Laranjeiras está empenhada em abrir os cofres para continuar com a manutenção do Maracanã. De modo geral, o estádio foi essencial para a conquista do título da Conmebol Libertadores 2023 e o feito pode ser repetido em 2024.
Com o mando de campo a seu favor, o Fluminense arrastou 358.565 tricolores ao Maracanã na trajetória que rendeu o título inédito da principal competição continental. Em resumo, com uma média de 59 mil torcedores por confronto, o Fluminense se manteve invicto jogando em sua “casa”. No mais, foram quatro vitórias (The Strongest, River Plate, Argentinos Juniors e Olimpia) e dois empates (Sporting Cristal e Internacional).
É válido destacar que apesar de ter jogado a final da Libertadores no Maracanã, o mando de campo pertenceu ao Boca Juniors. A medida foi baseada no desempenho apresentado na fase de grupos da competição, onde os argentinos tiveram melhor rendimento que os brasileiros.