O Troféu Teresa Herrera, foi um torneio muito tradicional que atraiu clubes do mundo todo. A primeira edição aconteceu em 1948 e nos primeiros 10 anos, apenas a Lazio-ITA, conquistou o título, sendo um time não espanhol.
O troféu veio pela primeira vez em mãos brasileiras com o Vasco, que se tornou campeão em 1957, dois anos depois, comandados por Pelé, foi a vez do Santos levar a taça. Após o título santista, o troféu só seria de um clube brasileiro 18 anos depois, em 1977, com o Fluminense.
A máquina tricolor foi responsável por conquistar o Teresa Herrera para o clube das laranjeiras, o Fluminense vinha da conquista do torneio de Paris, e assim, chegava credenciado para disputar a competição, figurando como um dos favoritos ao lado do poderoso Real Madrid.
A campanha do Fluminense na conquista da taça
Na estreia, o Fluminense tinha pela frente os holandeses do Feyenoord, onde a grande preocupação era a tentativa do adversário em imprimir uma marcação forte, se inspirando no famoso carrossel holandês, sucesso na Copa do Mundo de 1974, mas isso não se confirmou em campo e com dois gols de Doval, o time carioca vencia os holandeses e garantia vaga na grande final.
A decisão seria disputada contra o Dukla, da Tchecoslováquia, que havia vencido o Real Madrid nas penalidades. A tática dos tchecos era anular Roberto Rivellino, mas a tática não deu certo, já que aos 38 minutos da etapa inicial, Luís Carlos abriu o placar para o Fluminense.
Na etapa final, quem esperava reação dos tchecos se decepcionou. Aos 16 minutos, o tricolor vencia por 3X0, com gols na segunda etapa de Doval e Zezé, o Dukla até esboçou uma reação e diminuiu de pênalti, mas Marinho tratou de acabar com qualquer sonho dos europeus, marcou o quarto e fechou a conta, garantindo a taça ao Fluminense.
Os jornais espanhóis, trataram a decisão como um massacre e exaltaram a exibição da máquina tricolor, que garantiu mais uma importante taça, para a galeria do clube das laranjeiras.
