Diniz não dá o braço a torcer e insiste em escalação inusitada no Fluminense
Fernando Diniz, comandante do elenco do Fluminense, ofereceu uma nova perspectiva sobre a controversa decisão de escalar Ganso e Renato Augusto juntos no meio-campo durante o primeiro clássico Fla-Flu das semifinais do Campeonato Carioca.
Em meio a uma enxurrada de críticas provenientes de torcedores, imprensa e analistas, Diniz reiterou sua confiança na escolha, refutando a ideia de que o desempenho insatisfatório da equipe se deveu à presença simultânea dos dois experientes jogadores.
Diniz reforça escolha no jogo contra o Flamengo
“O que eu falei do Ganso e Renato Augusto é o que eu falo sempre quando ganha, não falei porque perdeu. Se o Ganso e o Renato podem jogar juntos ou não, não tem nada a ver com o que aconteceu naquele Fla-Flu”, argumentou Diniz, destacando que uma análise mais aprofundada e técnica do confronto revela que as críticas são superficiais e não levam em conta a complexidade tática da partida.
Diniz também confrontou a reação hipotética a uma possível derrota no segundo Fla-Flu, mencionando que substituições como a entrada de Alexsander ou Lima no lugar de Renato Augusto dificilmente teriam alterado significativamente o resultado. O treinador relembrou outras ocasiões em que o time não rendeu conforme o esperado, ressaltando que as falhas não podem ser atribuídas exclusivamente a determinados jogadores.
“A gente pega jogos assim e cola no Ganso e no Renato. É uma injustiça muito grande. Isso aí atende aos anseios de alguns que querem que isso não dê certo. Porque é muito mais complexo do que isso”, afirmou Diniz, ressaltando a importância de uma análise mais criteriosa e técnica das partidas. O técnico do Fluminense mantém sua abordagem reflexiva e inovadora, buscando sempre as melhores soluções táticas para a equipe, independente das opiniões externas.