Ponto fraco do Fluminense é revelado e Diniz tem problemão para resolver
Treinador assumiu erros
Para uma equipe deslanchar nas competições é necessário haver alinhamento entre todos os setores das quatro linhas. Apesar de ter artilheiros no ataque, a defesa do Fluminense tem deixado a desejar a cada confronto. Potencializando ainda mais as falhas do setor, 50% dos gols sofridos pelo Tricolor das Laranjeiras foram por meio de jogadas aéreas.
Durante a ausência dos titulares no início do estadual, a garotada e os reservas assumiram o protagonismo. No entanto, no retorno dos principais jogadores, o Fluminense protagonizou 16 confrontos, com oito gols sofridos em jogadas semelhantes. Mesmo possuindo atletas de alta estatura, o Time de Guerreiros não tem conseguido afastar o perigo de sua pequena área.
Confira os gols sofridos por jogadas aéreas:
- Recopa Sul-Americana Arce – LDU 1 x 0 Flu
- 11ª rodada do estadual: Marlon Freitas – Flu 2 x 4 Botafogo
- 11ª rodada do estadual: Emerson Urso – Flu 2 x 4 Botafogo
- Semifinal do estadual: Everton Cebolinha – Flu 0 x 2 Flamengo
- Semifinal do estadual: Pedro – Flu 0 x 2 Flamengo
- 2ª rodada da fase de grupos da Libertadores: Guillermo Paiva – Flu 2 x 1 Colo-Colo
- 1ª rodada do Brasileirão: Eduardo Sasha – Flu 2 x 2 Red Bull Bragantino
- 1ª rodada do Brasileirão: Thiago Borbas – Flu 2 x 2 Red Bull Bragantino
*Levantamento feito Espião Estatístico, do ge.
Fluminense liga sinal de alerta
Após o apito final, Fernando Diniz concedeu entrevista aos jornalistas presentes no Maracanã. Visivelmente chateado com o resultado em 2 a 2, contra o Massa Bruta, o treinador mostrou estar ciente do que precisa ser alterado. De modo geral, o treinador pretender ajustar o sistema defensivo a fim de sanar as arestas deixadas com a saída de Nino.
– O ponto negativo (da partida) foi voltar e sofrer de bolas aéreas. Se a gente for procurar uma solução fácil (sobre as bolas aéreas que resultaram em gols do Bragantino), foi jogar sem zagueiro. No segundo gol, até se justifica não jogar com zagueiro. Talvez pudesse ser evitado. Mas, na verdade, tem um monte de coisa errada. Era um lateral nosso no primeiro gol. Fizemos uma falta boba. No segundo, fizemos uma inversão desnecessária. Se a gente faz o que era para ter sido feito, a jogada nem teria existido – disse Diniz.