Renato Augusto rasga o verbo sobre John Kennedy após farra em hotel
Meia está de volta ao time após se recuperar de lesão na panturrilha
Após mais de 20 dias afastado dos gramados para tratar lesão na panturrilha, Renato Augusto voltou a ser relacionado para um confronto do Fluminense. No desembarque em Assunção, no Paraguai, o meio-campista projetou o duelo contra o Cerro Porteño e respondeu perguntas sobre o afastamento de John Kennedy, Alexsander, Arthur e Kauã Elias.
A princípio, o quarteto protagonizou uma festa no hotel em que a equipe do Fluminense estava hospedada antes do clássico contra o Vasco, no último sábado (20). Como consequência do ato indisciplinar, o tricolor afastou John Kennedy e companhia por dois jogos. No entanto, Renato Augusto foi enfático ao afirmar que ficou surpreso com o revés da situação, alegando que o comportamento não contribui em nada para a profissionalização de um atleta.
– “Fomos pegos um pouco de surpresa. Faz tempo que a gente não vê coisas assim. É ruim para a imagem de todos, do clube, dos atletas. Uma situação delicada, mas não podemos deixar que isso interfira no campo. É focar no jogo de quinta-feira e não criar ainda mais problema. É focar no jogo” – disse Renato Augusto.
Como resultado das acusações feitas pelos demais hóspedes do hotel, o Fluminense, em conjunto com o técnico Fernando Diniz, definiu que os garotos de Xerém perderão os duelos contra o Cerro Porteño (25) e Corinthians (28).
Renato Augusto de volta ao Fluminense?
Além de conversas com os jornalistas sobre o episódio lamentável, Renato não escondeu sua vontade de voltar a atuar com vestes do atual campeão da América. Liberado pelo departamento médico e sem limitações, o experiente jogador disse estar preparado para encarar os paraguaios, mas a decisão será totalmente de Diniz.
– Aí vai depender mais do Diniz mesmo (utilizar o jogador). Eu estou bem. Nos treinos que fiz fui bem, claro que não tive uma sequência grande de treinamentos. Mas aí é o jogo que vai te dizendo. Tem jogo que você com 90 minutos corre mais do que sendo 60. Acho que o jogo diz muita coisa. Não é programar, estipular tempo, e sim estar à disposição para poder ajudar. Eu acho que é o grupo, não importa quem irá começar, quem não vai. Se tiver a oportunidade de jogar 10 minutos é me entregar ao máximo, como se tivesse a oportunidade de 90. Foi assim na Recopa. Oportunidade pequena, mas você tem que ser importante, tem que ajudar. Então a minha cabeça tá hoje para isso aí – disse o meia.