Atacante de rival chorou após derrota para o Fluminense
Tricolor foi grande algoz da carreira do jogador
A Libertadores da América 2023 foi um sonho realizado para o Fluminense e seus torcedores, mas muitos esquecem de analisar o lado adversário. Apesar de ter despachado o Boca Juniors na grande decisão, os capítulos dramáticos do Tricolor das Laranjeiras começaram nas semifinais, contra o Internacional. Na ocasião, o atacante Enner Valencia foi o grande vilão colorado, resultando em um choro copioso após a eliminação.
No jogo da ida da semifinal, realizado no Maracanã, o Fluminense conseguiu arrancar um empate heroico em 2 a 2 com um jogador a menos. Contudo, o drama tomou conta do Internacional no duelo da volta, no Beira-Rio. Apesar do jogo equilibrado, os visitantes ganharam por 2 a 1 e se classificaram para a final. Craque do time gaúcho, Velencia desperdiçou diversas chances claras de gol e a derrota foi colocada em sua conta.
– “Depois do jogo, tive que ir ao doping. Não podia conter de chorar de impotência e raiva. Quando cheguei ao vestiário, quase não tinha mais ninguém porque demorei muito a urinar. Aí fiquei mais uma hora e meia sozinho. Nem gosto de lembrar do jogo. Quem entende de futebol sabe que fomos muito superiores. Se faço uma das duas chances que tive. A de cabeça… Me vejo muito forte no cabeceio e me pergunto até hoje como não entrou. A partida estaria decidida, mas perdemos e foi uma merda”, disse em entrevista ao ex-atacante, Rafael Sobis.
Fluminense agradece
Tristeza de uns, felicidade de outros. Como resultado do péssimo dia de Enner Valencia atrelado ao desempenho maestral dos jogadores do Fluminense, Fernando Diniz entrou para a história do clube carioca. Classificado à final, o Tricolor das Laranjeiras decidiu o título jogando como visitante, mas no Maracanã.
Na final, aos 36 minutos da primeira etapa, Germán Cano abriu o marcador e colocou o Fluminense em vantagem. No entanto, aos 27 minutos do segundo tempo, Advíncula deixou tudo igual, mas o tricolor possuía uma carta na manga. Saindo do banco de reservas, John Kennedy virou a partida e faturou o primeiro título de Xerém na história da Libertadores da América.