Técnico do Fluminense critica a torcida após empate com o Juventude
Tricolor tem rendimento abaixo do esperado em 2024
A torcida é sempre vista como um tipo de 12º jogador, mas nos últimos meses os adeptos do Fluminense têm deixado a desejar. No último sábado (1), em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor das Laranjeiras recebeu o Juventude no Maracanã e pouco mais de 21 mil pessoas marcaram presença das arquibancadas, fator criticado por Eduardo Barros, auxiliar de Diniz.
Oscilando ao longo da temporada, o Fluminense nem de longe lembra o desempenho apresentado em 2023, quando faturou a inédita taça da Libertadores da América. Refletindo as oscilações do plantel, os torcedores estão deixando de apoiar o grupo. Para se ter noção, o Maracanã comporta mais de 71 mil pessoas, mas contra o Juventude, o tricolor vendeu apenas 21.037 mil ingressos.
“Insatisfação é compreensível. Um pesar é que esperava um Maracanã com maior público hoje. Considerando o retrospecto recente e que nos próximos dois meses só temos o Brasileiro. Para fazermos uma campanha de recuperação, contamos com o nosso torcedor como 12º jogador. Com 20 mil, tem uma atmosfera, com 60 mil, é outra. Precisamos de apoio para ajudar a equipe a sair desse momento (ruim)”, disse o substituto de Diniz.
Torcida do Fluminense na bronca
Apesar da alfinetada de Eduardo Barros, a torcida do Fluminense segue protestando por uma mudança de postura vinda de Germán Cano e companhia. Com contrato renovado até dezembro de 2025, Fernando Diniz vai precisar reorganizar a casa se não quiser continuar sendo perseguido por parte dos tricolores.
De modo geral, a primeira janela de transferência de 2024 foi responsável por trazer oito jogadores, mas nenhum conseguiu mostrar suas credenciais para a torcida. No mais, Thiago Silva, que foi anunciado para o segundo semestre, se junta a Douglas Costa, Renato Augusto, Marquinhos, David Terans, Felipe Alves, Antonio Carlos, Jan Lacumi e Gabriel Pires.