Atacante foi dispensado do Fluminense após se envolver com armas na concentração
Ídolo histórico do Fluminense, responsável pelo tento do título Brasileiro ainda na temporada de 2010, Emerson Sheik marcou seu nome na trajetória do time. No entanto, nem todas as lembranças são positivas, considerando que foi “dispensado com desonra” um ano depois. A história de sua saída ainda chama a atenção entre os torcedores, gerando choque compreensível.
Em entrevista ao Charla Podcast, Rafael Moura, que também caminhou de maneira importante com a camisa do Fluminense, relembrou o momento que proporcionou grande polêmica no futebol nacional, e levou o profissional ao Corinthians. Na conversa, He-Man revelou que a saída de Emerson foi por uma série de polêmicas que se desdobravam nos bastidores.
“Teve outros episódios. Fomos jogar contra o Argentinos Juniors (ARG) e embaixo do hotel tem um shopping. A galera compra aquelas armas que hoje é airsoft. Aí eles quebram o quarto inteiro, atiram na porta, fazem uma loucura. A sucessão dessas merdas do Sheik… E ele bandidão, macaco velho, assume tudo. Tinham mais de 10 dando tiro. Tem que pagar, eu pago. Quem fez isso na porta? Eu! E ele não estava rendendo essa época por questões pessoais, chegando atrasado. E a sucessão disso fez com que fosse dispensado”, falou.
Rafael Moura admite erro no Fluminense
Já aposentado dos gramados, Rafael Moura contou com duas passagens com a camisa do Fluminense. O primeiro momento se desdobrou ainda na temporada de 2007, enquanto a segunda, entre 2011 e 2012. No total, entrou em campo em 85 desafios, balançou as redes 28 vezes e proporcionou oito assistências. Além disso, conquistou Copa do Brasil em 2007, carioca em 2012 e esteve no início do título brasileiro.
Ainda sobre o companheiros, revelou: “Sheik era um cara 10. Louco, louco mesmo. Chegava atrasado e não tava nem aí. Eu sinto uma dor grande porque o iPad que ele estava escutando era meu. Existia um medley. Tava na moda os quatro. O bonde dos sem freio, Trem Bala da Colina… Fluminense era um negócio de lancha, porque a gente foi fazer os arraiais. Era uma música só. E o Sheik cantando e louco do jeito que é não estava nem aí. E o negócio ganhou grandes proporções. E ele assumiu mesmo”, ressaltou.