Presidente do Fluminense bate o martelo sobre a demissão de Mano Menezes
Em coletiva de imprensa realizada na última terça-feira (01), o presidente Mário Bittencourt externou a frustração de amargar seguidas eliminações ao longo da temporada. Entretanto, mesmo com Mano Menezes oscilando sob o comando do Fluminense, o mandatário esclareceu que não pensa em demitir o treinador até que o Campeonato Brasileiro seja encerrado.
Insatisfeito com a postura do Time de Guerreiros em campo, o dirigente avaliou o declínio de todo o planejamento ao longo dos meses. Com o objetivo de chegar às finais das copas, ao Fluminense restou apenas brigar para não ser rebaixado. Contudo, Bittencourt abriu os olhos dos torcedores sobre as façanhas de Mano Menezes, mesmo que de forma a caminhar a passos curtos.
“Não temos como fugir de falar de números. Ele (Mano) chegou aqui e o time tinha 6 pontos, lanterna do campeonato. E de lá para cá, no Brasileiro, ele tem 50% de aproveitamento. Quem é que tem 50% de aproveitamento? Os clubes que estão em 7º, 8º, 9º. Obviamente sabemos fazer contas e temos que somar o aproveitamento de agora até o final do campeonato para a gente poder se livrar”, disse o dirigente.
Analisando todas as partidas de Mano Menezes e sua comissão técnica à frente do Tricolor das Laranjeiras, o Flu adquiriu 46,66% de aproveitamento. Nesse ínterim, foram faturadas oito vitórias, quatro empates e oito tropeços. No mais, o Fluminense estufou as redes adversárias 19 vezes e viu sua defesa falhar em outras 19 oportunidades.
Confiança em Mano Menezes
Para dar ênfase a seu discurso em favor do trabalho de Mano Menezes, Mário Bittencourt ousou comparar o Fluminense ao Fortaleza, na temporada 2022. Segundo o presidente, é necessário confiar no trabalho e planejamento do clube mesmo que o percurso seja composto por vários empecilhos.
“O Fortaleza em 2022 ficou 21 ou 22 rodadas na zona, teve uma arrancada de quatro, cinco vitórias, depois perdeu três, quatro jogos e depois voltou a subir. É normal ter oscilação. Diante de todo esse quadro, nos momentos de derrota temos a rede social que inventa uma série de teorias da conspiração. Aí começa uma loucura, insanidade e não podemos ser cooptados pelo externo. Em nenhum momento passou pela cabeça mexer no comando”, disse o mandatário.