Para o futuro, os torcedores do Fluminense almejam um clube estruturado financeiramente, capaz de contratar jogadores de peso que possam recolocar o tricolor de volta à briga por títulos de renome. Dando ênfase a solicitação dos adeptos, o presidente Mário Bittencourt, por meio de suas redes sociais, confirmou o debate interno entre os dirigentes do Flu sobre a transformação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
Fazendo um aparato da temporada desastrosa do elenco comandado por Mano Menezes, o mandatário declarou que a SAF é a única solução para os problemas do Fluminense. Imerso em dívidas, o clube carioca procura investidores interessados na aquisição das ações do futebol tricolor. No entanto, Mário Bittencourt reforçou a cautela ao fechar as parcerias, já que uma má administração pode colocar o Flu em apuros.
“Pretendemos sim avançar no modelo de criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ela será criada em ambiente de total transparência, sempre com total responsabilidade. Nosso compromisso é não colocarmos em risco os destinos de uma instituição de 122 anos. Isso está e estará sempre acima de tudo”, disparou o mandatário às vésperas do Natal.
Fluminense segue em busca de investidores
A princípio, os planos do presidente do Fluminense se baseavam em encontrar um investidor que mantivesse o controle do futebol nas mãos do clube. Todavia, com a situação financeira do tricolor se complicando, o dirigente passou a ser favorável à venda total ao interessado pela SAF. Apesar de ter se colocado à frente para ser o CEO do processo de transição, Bittencourt afirmou que a escolha será inteiramente dos acionistas.
“Vamos pensar no melhor para o Fluminense. Entendemos que tínhamos que abrir o leque. Autorizamos o banco, ao BTG, que busque também investidores que tenham o interesse de comprar o controle. Isso vai ser o melhor para o Fluminense. Eu sempre fui claro, direto, objetivo, de que o BTG não colocará um centavo aqui porque o BTG não será o investidor. Ele será nosso assessor financeiro para buscar um investidor. Quem decidirá pelo CEO do Fluminense, será um investidor”, disse ele.
