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Após cocaína, como ficou goleiro do Fluminense?

Rodolfo, o ex-goleiro do Athletico e do Fluminense, passou os primeiros meses depois do fim da sua suspensão por doping no Oeste, time do interior de São Paulo, onde ainda joga hoje em dia. Atualmente com 31 anos de idade, o atleta frequenta sessões de terapia e reuniões dos Alcoólicos Anônimos duas vezes por semana, e também encontra no futebol mais uma ajuda na sua luta contra o vício do álcool e da cocaína.

Depois de ter sido proibido de jogar quando testou positivo para cocaína em 23 de maio de 2019, enquanto ainda defendia o Fluminense, Rodolfo, que já havia testado positivo antes em 2014 quando jogava pelo Athletico, chegou a pensar em abandonar a carreira e procurar uma nova profissão.

No entanto, o atleta retornou aos gramados pelo time do Oeste após 20 meses parado. Embora não tenha conseguido conquistar o desempenho desejado com a equipe paulista nas competições em que disputou, o goleiro encontra motivos para celebrar sua vitória pessoal.

“Jogar futebol favorece bastante a minha luta. Ter a disciplina novamente, viver sob as regras dos clubes, da alimentação e do descanso. O futebol é o que eu amo fazer. Estar longe da profissão me faz sofrer como ser humano. O futebol é uma das razões pelas quais eu não recaio”, disse o goleiro em entrevista ao jornal O Globo.

Outros atletas que foram pegos no antidoping por uso de cocaína

Dinei
Em 1996, Dinei, atacante que jogava pelo Coritiba, foi suspenso por 240 dias após ser pego no exame antidoping por uso de cocaína. Na época, ele admitiu ter um vício na droga e passou a fazer parte de programas de conscientização contra o uso de substâncias ilícitas.

Valdiram
Valdiram teve uma passagem marcante pelo Vasco em 2006, mas sua vida pessoal acabou sendo marcada por problemas com drogas. Depois de sair do time carioca e passar por diversos clubes menores, o ex-atacante caiu no mundo das drogas e acabou vivendo nas ruas. Infelizmente, em 2019, Valdiram foi encontrado morto em São Paulo.

Jobson
Em 2009, Jobson, atacante que jogava pelo Botafogo, foi pego duas vezes no exame antidoping por uso de cocaína. Na época, havia o receio de que ele fosse banido do futebol pelas leis antidoping. Em 2010, ele acabou sendo punido com uma suspensão de dois anos.

Max
Em novembro de 2012, Max, atacante que jogava pelo Palmeiras, foi suspenso por dois anos após ser pego no exame antidoping por uso de cocaína.

Michael
Atacante promessa do Fluminense, Michael foi pego no exame antidoping em abril de 2013, após um jogo contra o Resende pelo Campeonato Carioca. Ele foi punido e ficou sem jogar por dois períodos, entre maio de 2013 e janeiro de 2014, e entre março e setembro de 2015. Depois disso, não conseguiu se firmar no Fluminense e passou por diversos clubes.

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