Willian Bigode deu golpe milionário em Scarpa e Mayke?
Mayke, o lateral do Palmeiras, e Gustavo Scarpa, o meio-campista que atualmente joga pelo Nottingham Forest, da Inglaterra, acusam três empresas – Xland, WLJC Consultoria e Soluções Tecnologia Eireli – de terem aplicado um golpe milionário contra eles.
Eles afirmam que confiaram em Willian Bigode, atacante do Fluminense, que é um dos sócios da WLJC e é ex-companheiro de equipe, para fazer o investimento e agora alegam que não receberam as quantias acordadas após o vencimento dos prazos.
Além de Scarpa e Mayke, o goleiro Weverton, do Palmeiras e da seleção brasileira, também teria sido prejudicado pelo mesmo esquema, de acordo com uma reportagem do programa Fantástico, exibido no último domingo (12). Não se sabe, no entanto, o valor investido por Weverton.
Scarpa e Mayke investiram respectivamente R$ 6,3 milhões e R$ 4,5 milhões nas empresas Xland, WLJC Consultoria e Soluções Tecnologia Eireli. Os jogadores já acionaram a Justiça para tentar recuperar o dinheiro investido e punir os responsáveis pelo golpe.
O que já foi feito pela justiça já fez?
O juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo, determinou o congelamento das contas dos sócios da Xland e de uma empresa ligada a Willian, pelo caso do lateral Mayke, que teve um prejuízo superior a R$ 7 milhões. No entanto, após buscas nas contas da empresa e de seus sócios, a Justiça paulista não encontrou nem um centavo.
Na semana passada, o juiz Danilo Castro determinou o bloqueio das contas da WLJC, empresa da qual o atacante do Fluminense é sócio e que também é parte no processo movido por Gustavo Scarpa, limitando o congelamento a R$ 5,3 milhões, valor estipulado na ação.
Recentemente, a Justiça de São Paulo ordenou o desbloqueio das contas bancárias de Willian Bigode, acolhendo uma liminar movida pelos advogados do jogador e da empresa WLJC. Por outro lado, na ação movida por Mayke, que cobra R$ 7,8 milhões, a penhora feita na empresa WLJC continua em vigor, mas ainda cabe recurso por parte dos advogados.