Morte após o Fla-Flu teve motivo político
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou uma denúncia contra o policial penal Marcelo de Lima, acusando-o de homicídio triplamente qualificado. O crime teria ocorrido após o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, no dia 1º, quando Marcelo teria matado Thiago da Motta durante uma discussão. De acordo com a denúncia, o assassinato foi motivado por questões políticas. Essas informações foram divulgadas pelo portal Uol Esportes.
Conforme o MPRJ informou, o crime aconteceu em frente à pizzaria “Os Renatos”, situada na Rua Isidro de Figueiredo. Na ocasião, Marcelo teria afirmado que “petista é igual flamenguista, tudo burro e ladrão”. Após uma discussão, ele teria atirado com vontade livre e consciente contra as vítimas.
O documento apresentado à 4ª Vara Criminal da Capital ressalta que “os crimes foram praticados por motivo torpe, em razão do inconformismo de Marcelo com as posições políticas expressadas pelas vítimas após suas declarações”.
Envolvidos no crime
A versão inicial de que ambos teriam discutido por causa de um pedaço de pizza em um bar lotado próximo ao Maracanã.
Thiago, por sua vez, era um talentoso cinegrafista, fotógrafo, diretor de fotografia e sambista. Ele ficou conhecido como um dos criadores do famoso Samba pra Roda, que ganhou destaque após se apresentar no Bar do Omar. O seu corpo foi cremado no Cemitério São Francisco Xavier, localizado na Zona Portuária do Rio, no bairro do Caju.
Em relação a Marcelo, ele foi preso em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil contra Thiago, além de ter tentado assassinar Bruno. Durante a audiência de custódia, a Justiça converteu a sua prisão em preventiva.