Diniz planeja reviravolta para recuperar posto de visitante indigesto do Flu
A cinco jogos sem vencer fora de casa, o Fluminense planeja acabar com a marca negativa na partida diante do Atlético-GO, na próxima quarta-feira (5), às 19 horas, no estádio Antônio Accioly. A última vitória do tricolor fora de casa foi contra o Fortaleza, por 1 a 0, no dia 28 de julho, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil.
Com o baixo desempenho nos últimos dois meses, o Fluminense deixou de ser o melhor visitante da temporada e agora ocupa a terceira posição, atrás de Palmeiras e Flamengo. Na temporada foram 30 jogos longe do Maracanã, com 60% de aproveitamento, sendo 16 vitórias, seis empates e oito derrotas. Palmeiras e Flamengo possuem 63,4% e 62,6%, respectivamente.
Nos últimos cinco jogos fora de casa, o time comandado por Fernando Diniz empatou com Santos e perdeu para o Internacional, Athlético-PR, Corinthians e Atlético-MG. Pelo campeonato brasileiro, a última vitória longe de seus domínios fora no dia 20 de julho, quando venceu o Goiás por 3 a 2, em Goiânia.
Fluminense se complica e sócios pedem explicação por envolvimento em campanhas eleitorais; entenda
As eleições gerais do Brasil, que aconteceram no último domingo (2), geraram problema para o Fluminense. Sócios do clube receberam por e-mail, redes sociais e correspondências, materiais de campanha do vice-presidente de ação social e governamental, Edmundo Coelho, que foi candidato a deputado estadual pelo Rio de Janeiro. As informações são do portal NETFlu.
De acordo com o portal NETFlu, torcedores alegam que o vice-presidente teria utilizado a base de dados de sócios torcedores do Fluminense para enviar conteúdos aos associados. O clube nega a ligação com o candidato.
Como o Fluminense perdeu a sua praia?
Em 1954, o Fluminense perdeu a oportunidade de ter a sua própria praia. Com a expansão do futebol no Brasil, a diretoria tricolor, comandada Oswaldo Miranda Ferraz, viu no espaço a oportunidade de expandir o clube com o recebimento, por meio de doação da prefeitura do Rio de Janeiro, do terreno, onde atualmente fica a Barra da Tijuca, com quase 800 mil metros quadrados.
Em contrapartida a doação do terreno, o Fluminense precisaria construir nos próximos seis anos um campo para os atletas com pista de atletismo e uma sede campestre. O valor das obras foi orçado em 27 milhões de cruzeiros (cerca de R$ 14,8 milhões na cotação atual). Atualmente, um terreno deste tamanho na região, segundo o Fluminense, é avaliado em R$ 1 bilhão.