Em meio à guerra Brasil toma decisão e se junta à Rússia
A comunidade futebolística ficou atônita com a recente decisão da CBF de compartilhar o técnico Fernando Diniz com o clube Fluminense pelos próximos 12 meses. Essa ocorrência não é habitual, uma vez que das 100 equipes nacionais que compõem o top 100 do ranking da Fifa, 98 escolhem ter técnicos exclusivos, sem dividir entre os compromissos de clubes e os da federação.
Esse esquema só é adotado no Brasil e na Rússia, onde desde março do último ano, o ex-jogador Valeriy Karpin cuida da seleção e também do Rostov, que ficou em quarto lugar na última liga nacional.
Contudo, é importante lembrar que devido ao conflito em andamento na Ucrânia, a Rússia encontra-se distanciada das competições organizadas pela Fifa e pela Uefa.
Fernando Diniz foi anunciado como o novo técnico interino da seleção brasileira na última terça-feira. Ele aceitou um contrato de um ano, e continuará sua rotina de trabalho normal no Fluminense durante as Datas Fifa.
Esse contexto te agrada?
O substituto de Ramón Menezes permanecerá nessa função até a chegada do italiano Carlo Ancelotti, que foi confirmado pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e possui um contrato com o Real Madrid até junho de 2024.
Caso o contrato seja cumprido integralmente, Diniz será o técnico responsável pela seleção em um terço das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2026. Estão marcadas seis das 18 rodadas do qualificativo para o período de sua gestão, incluindo um confronto clássico contra a Argentina.
Os planos da CBF é que Ancelotti e Diniz trabalhem juntos durante a Copa América, que está agendada para ocorrer entre 20 de junho e 14 de julho do próximo ano, nos Estados Unidos. Para manter Diniz de “meio período”, a CBF teve que pagar ao Fluminense um montante de aproximadamente 7 milhões de reais.