CBF não se cala e manda Fluminense e Flamengo pararem de choro
O futebol brasileiro tem levado para casa muitas discussões depois dos recentes jogos do Campeonato Brasileiro. E no topo de tais discussões está o árbitro de vídeo (VAR), que tem sido uma presença constante nos jogos e nas polêmicas que acontecem durante as partidas.
Nos recentes confrontos entre Fluminense e Flamengo, o VAR desempenhou um papel crucial. Os árbitros de campo anularam dois gols durante os jogos, um para cada time, com a interferência do VAR. Ambos os gols foram anulados pelo mesmo motivo: falta ignorada pelo árbitro de campo na construção do ataque que gerou os gols.
No gol anulado do Fluminense, a falta marcada em Everton Cebolinha só se deu após intervenção do VAR. No caso do gol do Flamengo, houve um empurrão de Pablo em Cano no gol anulado.
A comissão de arbitragem defende-se dizendo que estes árbitros de campo — assistentes e quarto árbitro, inclusive — deveriam ter colaborado e prestado mais atenção nos jogadores durante o jogo do que apenas na trajetória da bola.
Houve penalti a favor do Flamengo?
A polêmica em torno do VAR incluiu também uma disputa entre Arrascaeta e Felipe Melo. Neste caso, a comissão de arbitragem decidiu que não houve penalidade a favor do Flamengo. A justificativa é que Arrascaeta se deslocou para evitar um confronto com Felipe Melo, que se manteve em linha reta.
O presidente da comissão de arbitragem, Wilson Seneme, explicou que foi “Aquilo que a gente vê claramente que Arrascaeta coloca o corpo lateralizado… Foi uma correta decisão do jogo”.
Essas partidas acentuaram a relevância do VAR no futebol, ao impactar diretamente no resultado dos jogos. Ainda que seu papel continue sendo debatido, um ponto é claro: a presença constante do VAR no futebol brasileiro parece ser uma realidade já estabelecida.