Atleta do Fluminense perdeu a cabeça e partiu para cima de torcedores
Na terça-feira, o Fluminense terá um confronto decisivo contra o Argentinos Juniors no estádio Diego Armando Maradona, válido pela primeira partida das oitavas de final da Libertadores.
Na última vez em que essas duas equipes se enfrentaram, durante a última rodada da fase de grupos em 2011, o Tricolor conquistou uma vitória histórica de 4 a 2, garantindo assim sua vaga nas oitavas de final. No entanto, essa partida ficou marcada por uma verdadeira confusão em campo.
Em uma entrevista ao site do Globo Esporte, o ex-jogador do Fluminense, Marquinho, admitiu ter parte da culpa pela confusão. Segundo o ex-meia, ele vinha sendo provocado e sofreu cuspidas de torcedores próximos ao alambrado enquanto cobrava um escanteio. Diante desse acontecimento, após um gol do Fluminense, ele reagiu à provocação.
Veja as polêmicas frases ditas
“Como era muito perto a tela de proteção os caras (torcedores) ficavam ali jogando coisas, cuspindo… Quando eu cheguei perto para cobrar, o cara (policial) abaixou o escudo e eles ficaram dando risadinha, aquela irônica, né? Aí eu fiz assim (levantando o braço na altura da cabeça) para encobrir um pouco, botei a bola, cobrei e foi gol.“
“Na hora eu extravasei, virei para a torcida deles e fiz uns gestos obscenos (risos), aquelas coisas. E passei na frente do banco deles também xingando. Enfim, dentro do jogo estava valendo tudo.”
“Acabou o jogo e estava todo o banco (do adversário) vindo na minha direção. Os caras vieram, começaram a querer intimidar porque eu tinha xingado eles, a torcida e tal. Eram uns três ou quatro, lembro que até o lateral olhou para trás assim, não entendendo. Na hora que vi que eles iam vir para bater, eu dei um tapão em um cara e saí”
“Eles abriram um portão de um lado da torcida deles, então alguns torcedores entraram lá. O pessoal de apoio, o pessoal da polícia empurrando os nossos jogadores com o escudo, e a gente batendo em todo mundo. Tipo, apanhando e batendo, né?”
“Aquela loucura. (…) Na hora que a gente entrou no túnel, eles vieram de lá para querer confrontar ainda. Depois tentaram invadir o camarote onde estavam as famílias… Coisas que só acontecem na Argentina.“