Ex-Fluminense tenta imitar Scarpa e perde R$ 30 milhões
Se dentro de campo o atacante Magno Alves se notabilizou por seu faro de gol apurado, fora de campo o ex-jogador deu uma tremenda bola fora recentemente.
O ex-atacante foi mais uma vítima de golpe financeiro promovido pela Braiscompany. A empresa se apresentava como uma das principais no ramo de tecnologia blockchain no continente, e prometia lucros exorbitantes.
Magno Alves teria investido cerca de 30 milhões de reais na empresa, esperando uma margem de lucro de até 12%. Os donos da empresa, Fabrícia Ais e Antônio Neto Ais, estão sendo procurados pela polícia.
Relembre passagem de Magno Alves, o Magnata, pelo Fluminense
Magno Alves chegou ao Fluminense após uma temporada de destaque pelo Criciúma em 1997. Em 2000, na Copa João Havelange, como foi chamado o Campeonato Brasileiro daquele ano, foi o vice-artilheiro da competição, empatado dom Dill (Goiás) e Romário (Vasco da Gama).
Em 2001, o Magnata chegou a ser convocado pelo técnico Emerson Leão para defender a Seleção Brasileira na Copa das Confederações. Magno foi reserva da equipe, entrando no decorrer de dois jogos e tendo atuações discretas na campanha do quarto lugar.
Já em 2002, o Magnata alcançaria um recorde que só seria batido 20 anos depois: ao marcar 39 gols na temporada, Magno Alves se tornou o maior artilheiro do Fluminense em uma única temporada no século XXI.
Em 2022, o argentino Germán Cano superaria a marca do Magnata ao marcar 44 gols.
Depois de passar por diversos clubes, Magno Alves retornou ao Fluminense em maio de 2015, com 39 anos. Deixou o clube assim que seu contrato se encerrou, ao fim de 2016.
Pelo Fluminense, o Magnata conquistou a Copa Rio de 1998, o Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão em 1999, o Campeonato Carioca de 2002 e a Primeira Liga de 2016.
Ao longo de suas duas passagens pelo Tricolor das Laranjeiras, Magno Alves marcou 124 gols em 331 partidas disputadas.