Pedro fecha as portas no Fluminense e revolta torcedores
O atacante Pedro, do Flamengo, vive momento conturbado no clube. No mês passado, o centroavante revelado pelo Fluminense foi agredido pelo então preparador físico do clube rubro-negro, Pablo Fernández.
Após a agressão, o preparador físico foi demitido e Pedro recebeu suspensão de uma partida por parte do clube; desde então, o atleta tem recebido poucos minutos em campo, participando de apenas 139 minutos nas quatro partidas que o Flamengo disputou desde então.
Nas últimas semanas, foi especulado que o atleta poderia deixar o clube da Gávea, com um suposto interesse do Benfica, de Portugal, e de equipes da Arábia Saudita.
Multa milionária “segura” cria do Fluminense no Flamengo
O Flamengo não teve interesse em negociar com as equipes interessadas, e deixou claro que apenas liberaria o jogador caso algum clube se comprometesse a pagar o valor integral de sua multa.
O atacante tem vínculo com o clube rubro-negro até 2027, e sua multa rescisória para equipes do exterior é de 100 milhões de euros (mais de 500 milhões de reais).
Por mais que seu bom desempenho pelo Flamengo no ano passado naturalmente atraia a atenção de diversos clubes, parece pouco provável que algum deles vá desembolsar um valor tão alto por um atleta de 26 anos que atua no futebol brasileiro.
Retorno ao Fluminense é quase impossível
A imagem de Pedro com a torcida tricolor se desgastou consideravelmente desde que ele passou a defender o Flamengo.
Além disso, sua multa para clubes brasileiros é ainda maior do que para estrangeiros: 900 milhões de reais. Algo claramente fora da realidade financeira do Fluminense e de qualquer outra equipe local.
Para piorar, Pedro ainda tem um processo ativo contra o Fluminense, por conta de uma negligência do clube, que não teria contratado seguro para acidentes de trabalho durante a passagem do atacante pelas Laranjeiras.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu na última segunda-feira (21) reforçar a condenação do Fluminense, que ainda pode recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A princípio, o clube teria que pagar uma indenização de 1,5 milhão de reais, o valor correspondente ao seguro obrigatório segundo a Lei Pelé (artigo 45).