Urgente: Ronaldinho Gaúcho é procurado pela Polícia
Dentro de campo, Ronaldinho Gaúcho foi um dos maiores jogadores de sua geração. Fora dele, porém, o ex-atleta acumula polêmicas.
Ronaldinho havia sido convocado pela segunda vez para prestar depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras, mas novamente não compareceu. A presidência da CPI então decidiu por recorrer à condução coercitiva para garantir o depoimento do ex-jogador.
Condução coercitiva significa se utilizar de força policial para poder contar com a presença de um indivíduo que deve prestar depoimento sobre um caso.
Ex-jogador do Fluminense, Ronaldinho “foge” de prestar depoimento em CPI
Ricardo Silva, do PSD de São Paulo e relator da comissão da CPI, afirmou que a justificativa do ex-atleta não atende a prerrogativas legais.
“Nós remarcamos a data com a afirmação de que a ausência iria trazer a essa comissão como única saída o pedido de condução coercitiva e é isso que a presidência desta CPI está determinando nesta manhã. Tivemos voos que pousaram em Brasília às 7 da manhã. Mesmo que não que tivesse esse argumento de não ter o voo, não é um argumento amparado pela Lei. A Lei fala que a convocação tem que ser cumprida”, declarou Ricardo.
Ronaldinho foi convocado por ser sócio de uma empresa de negócios envolvendo criptomoedas. A empresa prometia lucros de 2% por dia, mas bloqueou contas e sequer pagou seus investidores. Uma ação coletiva mobilizada em 2020 tem o ex-jogador como réu pede uma compensação de 300 milhões de reais por conta dos prejuízos sofridos pelos investidores.
Roberto Assis, irmão e empresário de Ronaldinho, negou que a dupla tenha ligação com a empresa, e se diz lesado por conta de uma suposta mentira contada ao assinar o contrato de direito de imagens.
Ronaldinho teve uma breve passagem pelo Fluminense em 2015, mas disputou pouquíssimas partidas com a armadura do Time de Guerreiros e não deixou sua marca.