Capitão do Fluminense traz péssima notícia para a torcida tricolor
A segunda partida da semifinal contra o Internacional está chegando, e a torcida está ansiosa para saber se o Fluminense será um dos finalistas da Libertadores. E o ex-zagueiro Tricolor, Luiz Alberto, que esteve na Libertadores de 2008, deu uma entrevista para o podcast Mundo GV, nesta segunda-feira, 2. Além disso, o ex-jogador declarou estar torcendo pela equipe comandada por Fernando Diniz.
Durante a entrevista, o jogador falou sobre toda a trajetória da equipe, que contou com diversos momentos de tensão. Um dos momentos positivos foi a vitória por 6 a 0 em cima do Arsenal de Sarandí, ainda na fase de grupos. Na partida ocorrida na Argentina, o time havia perdido. Luiz Alberto falou sobre uma conversa que teve com o zagueiro adversário:
“Eu lembro até uma fala do zagueiro deles, muito bom jogador. Jogamos lá, perdemos e saindo do estádio ele falou assim: “Vocês vão se sagrar campeão. Aí eu falei: “Não, é assim não”. Falou que nosso time era muito bom e ia para final. Ele sentiu na pele aquele primeiro jogo aqui (no Maracanã). A gente não perdia jogo em casa”.
Fase de grupos tensa para o Fluminense
Se classificando com a melhor campanha na fase de grupos, o Fluminense encarou Atlético Nacional, da Colômbia, nas oitavas de final; o São Paulo, nas quartas de final; o Boca Juniors, da Argentina, na semifinal; e, por fim, na grande final, encarou a LDU, do Equador.
A primeira partida foi vencida pela LDU, por 4 a 2. No entanto, o Fluminense correu atrás do prejuízo e conseguiu arrancar o empate no valor agregado ao vencer por 3 a 1, deixando tudo igual, em 5 a 5. A disputa foi para as penalidades, e o time das Laranjeiras perdeu por 3 a 1, com erros de Conca, Thiago Neves, que havia marcado um hat-trick, e Washington, um dos maiores jogadores do torneio.
Luiz Alberto também comentou a partida: “Era um time perigoso (a LDU), chatinho. Ele (Guerron) era muito bom jogador, veloz. Jogador chato. A gente errou muito no primeiro jogo lá. A gente viaja lá para Quito, que é sempre uma dificuldade pela altitude”.
No final da prorrogação, Luiz Alberto teve de fazer uma falta em Guerron para que ele não ficasse na cara do gol, sendo expulso da partida e ficando fora das cobranças de pênalti. Sobre a situação, ele comenta: “Troquei a expulsão pela chance de ir para os pênaltis. Pau da vida que eu sai expulso, mas aí chega na beira do campo e o Renato (Gaúcho) fala: “Não tinha o que fazer. Torcer agora para o cara não fazer o gol de falta e a gente levar para os pênaltis”. O cara bate a falta, ela sai e o juiz acaba o jogo”.
Em busca da glória eterna
Para o ex-zagueiro do Fluminense, a derrota dói até os dias atuais, sobretudo ao se lembrar do clima de derrota dentro do vestiário. Por conta disso, ele mandou uma mensagem ao time de Fernando Diniz, falando da importância da vitória:
“Dê o máximo, vale a pena. Seu nome fica registrado no clube e ninguém mais tira. Imagina, o Fluminense nunca conquistou a Libertadores, se eles ganharem agora, você tem noção? Acho que os caras não têm dimensão. Acho que vale a pena abrir mão de tudo, descansar, escutar tudo aquilo que o Diniz passar, vale todo sacrifício. Depois que você conquista não tem mais ninguém pra apagar”.