Casagrande não perdoa e esculacha Fernando Diniz
Tricolor tem aproveitamento de time rebaixado
A situação de Fernando Diniz sob o comando técnico do Fluminense tem adquirido capítulos dramáticos dentro e fora das quatro linhas. Nos últimos sete jogos disputados, o comandante conquistou apenas uma vitória. Potencializando ainda mais as críticas da torcida, o comentarista Walter Casagrande rasgou o verbo ao afirmar que o esquema tático do Tricolor das Laranjeiras se tornou previsível para qualquer adversário.
De modo geral, nos últimos sete conflitos, o Fluminense saiu de campo com três derrotas, três empates e um triunfo, diante do Colo-Colo, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Todavia, são dois tropeços diante de Flamengo e Botafogo, o que tem irritado ainda mais os tricolores. Na concepção de Casagrande, Fernando Diniz já não consegue mais alinhar todos os setores de seu plantel, perdendo gradativamente a potência individual dos atletas.
– “Para mim, está na cara que o modo de jogar já está batido e conhecido. Por quê? Porque Fernando Diniz tem um só modo de jogar, as alterações são sempre no mesmo sentido, sem nenhuma modernidade. Em 2023, funcionou bem porque era uma novidade, mas em 2024, ele está fazendo o mesmo e os times já não se surpreendem, pois é sempre a mesma coisa. Não há inovação ou variações de jogo, algo que eu e outros tantos colunistas e comentaristas já tínhamos apontado no ano passado, mesmo com o Fluminense jogando bem. O Fluminense de Fernando Diniz é previsível em tudo, até nas suas alterações. Pode até mudar o nome de quem entra e de quem sai, mas a intenção tática é a mesma. Sei que os fãs de Fernando Diniz se revoltam quando escrevo, deixando claro aquilo que tanto ele quanto seus seguidores querem esconder” – disse Casagrande.
Fernando Diniz justifica oscilações
Em coletiva de imprensa após derrota para o Bahia, por 2 a 1, o comandante do Fluminense afirmou que ajustes precisam ser feitos, mas que muitos que estão criticando descredibilizaram seu papel antes de erguer o título inédito da Libertadores da América.
– “A lógica é melhorar o time. Foi assim que melhoramos para ganhar do Internacional (no Beira-Rio, na semifinal da Libertadores de 2023) e ganhar. Obviamente que, se a gente tivesse os jogadores da posição que eu achasse que fosse ficar melhor, eu os usaria. Não mexo para piorar o time. Se aquilo lá foi bom, porque hoje é motivo de questionamento? O cara que tá criticando hoje, tem que criticar contra o Inter e não ganharia a Libertadores” – pontuou o treinador.