Em uma entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, abordou o acordo entre o técnico Fernando Diniz e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que ele assumisse interinamente o comando da Seleção Brasileira, simultaneamente ao trabalho no Tricolor.
Bittencourt destacou que o Fluminense só aceitou a liberação de Diniz após garantir que haveria uma compensação financeira significativa por parte da CBF. O clube enfatizou que não teria concordado com essa decisão sem ter “total certeza da compatibilidade” da entidade com os desafios enfrentados pelo Fluminense durante a temporada.
O presidente do Fluminense assegurou que a rotina dividida do treinador não afetará o dia a dia do clube nos treinamentos realizados no CT Carlos Castilho. Ele expressou confiança de que a situação será gerenciada de forma adequada e que o comprometimento de Diniz com as responsabilidades do Fluminense não será comprometido.
Fortes palavras do manda-chuva
A declaração do mandatário do clube das Laranjeiras enfatiza a postura do Fluminense em assegurar seus interesses e garantir que qualquer acordo relacionado ao treinador seja benéfico e não prejudique o desempenho da equipe nas competições em que está envolvida.
“O presidente Ednaldo perguntou se poderíamos fazer uma videoconferência. Foi quando ele me falou da possibilidade de liberar o Fernando Diniz para a seleção brasileira. Foi muito ético e sequer procurou o treinador ou seus representantes antes de falar com o Fluminense.”
“Conversamos e eu disse que a minha posição era a mesma de várias outras entrevistas, disse que não liberaria o treinador. Naquele momento, ele era um dos mais cotados. Disse que “se for do desejo do Fernando e pagarem a multa, não temos o que fazer”. Mas não queríamos nos desfazer dele. Deixei isso muito claro.”
