CBF divulga escândalo de arbitragem em Fluminense x Cruzeiro
Na noite da última quarta-feira (19), o Fluminense tropeçou em mais um momento pelo Campeonato Brasileiro, sendo derrotado por 2 a 0 para o Cruzeiro, pela décima rodada. O resultado deixou o torcedor ainda mais insatisfeito com a atuação do clube, no entanto, a bronca também se desdobrou sobre a arbitragem. O áudio do VAR foi divulgado pela Comissão de Arbitragem da CBF.
O técnico Fernando Diniz, além da comissão técnica do Fluminense, realizaram reclamações sobre o trabalho do árbitro Matheus Delgado (SP) e da assistente de vídeo Daiane Muniz (Fifa/SP) durante o confronto. Três lances do confronto no Mineirão geraram dúvidas por parte do Fluminense. O primeiro, algo natural, foi o pênalti a favor dos donos da casa, ainda no primeiro tempo.
Naquela oportunidade, na visão dos tricolores, Thiago Santos estava com o braço no corpo, em um lance natural, garantindo que o reflexo não teria como acontecer de maneira rápida, considerando a distância da bola até o braço. No entanto, é uma decisão que divide opiniões e pode gerar diversas interpretações. Ainda assim, o resultado geral deixou a desejar.
Fluminense reclama sobre possível pênalti
A assistente Daiane Muniz garantiu que o defensor do Fluminense ampliou o espaço corporal e que o braço, diferente do que era apontado pelos tricolores, não estava em posição natural. “O braço amplia o espaço corporal. Ele (Thiago Santos) está em ação de bloqueio. Esse braço não está em posição natural e ele bloqueia a passagem da bola”, declarou Daiane.
O segundo lance era sobre um possível pênalti, algo que não foi visto pela arbitragem: “A bola muda drasticamente a direção (após o desvio no pé). O defensor está vindo recolhendo o braço, com ele pra trás e pra baixo. Ação justificável. A bola muda completamente de direção, ela estava indo em direção a meta e quando pega na mão do defensor muda e vai para fora da área (linha de fundo)”, disse.