Defesa do Fluminense sofre após saída de pilar do time
O Fluminense estreou na Copa CONMEBOL Libertadores deste ano contra o Alianza Lima, na última quarta-feira 3, saindo com um empate por 1 a 1. Entretanto, a torcida percebeu que a defesa Tricolor demonstrou instabilidade, evidenciando problemas com trocas de passes e recomposição.
Além disso, o gol sofrido pelo time veio após um erro de passe no ataque, seguido por um contra-ataque bem aproveitado pelo adversário, algo que frustrou os planos de Fernando Diniz. Com essa situação, já há um motivo plausível que explique o problema no setor defensivo.
Saída de Nino mudou a zaga do Fluminense
A saída de Nino para o Zenit pode ser uma das explicações para os problemas defensivos enfrentados pelo Tricolor das Laranjeiras. Thiago Santos, atual substituto de Nino, que forma a dupla de zaga com Felipe Melo, não tem dado os mesmos resultados que o ex-zagueiro. Comparando o desempenho do time nesta temporada com o mesmo período do ano anterior, fica evidente a diferença.
No mesmo ponto da temporada passada, o Fluzão disputou 14 jogos, sofrendo apenas nove gols. Com Nino em campo, o aproveitamento era de 71,4%, com dez vitórias e quatro derrotas. No entanto, nesta temporada, sem Nino, o aproveitamento caiu para 54,2% em 16 jogos, sofrendo 15 gols, uma média de quase um por partida.
Contudo, até o momento, o Fluminense contratou apenas o zagueiro Antônio Carlos, ex-Orlando City, como tentativa de suprir a saída de Nino. Além disso, o time enfrenta desfalques importantes, como Marlon, com problemas no joelho, e Diogo Barbosa, suspenso para o próximo jogo da competição sul-americana.