Desespero? Médico manda a real sobre a lesão de Alexsander
Alexsander, jogador do Fluminense, ficará fora do primeiro confronto contra o Flamengo nas oitavas de final da Copa do Brasil devido a uma lesão no joelho esquerdo. O ex-coordenador médico do clube, Michael Simoni, em contato com o portal NETFLU, tranquilizou os torcedores ao falar sobre a gravidade da lesão e o tempo estimado de recuperação.
Segundo Simoni, os exames realizados descartaram lesões mais sérias, como o rompimento do ligamento cruzado anterior ou lesões meniscais. Ele explicou que a classificação em graus (um, dois ou três) é apenas uma referência e que cada lesão é única. O tratamento para a lesão de Alexsander será com imobilização utilizando talas de velcro, seguido de fisioterapia. O tempo de recuperação pode variar de acordo com a evolução clínica e o tratamento fisioterápico precoce.
O médico ressaltou que é difícil estabelecer um prazo exato de recuperação sem ter informações detalhadas sobre a lesão. No entanto, com base no tipo de lesão, Simoni estimou que Alexsander precisará de cerca de 45 a 60 dias para se recuperar totalmente. Ele mencionou que um cenário otimista seria de 30 a 35 dias, mas destacou que o clube ainda não se pronunciou oficialmente sobre a duração da ausência do jogador. Por outro lado, um período mais pessimista poderia chegar a 90 dias. O médico enfatizou que, considerando a natureza do trauma, a lesão sofrida por Alexsander é menos grave do que poderia ter sido, sem comprometer ligamentos cruciais ou meniscos.
Veja o que disse o Dr Michael Simoni
“Não tem motivo algum para desespero, principalmente depois que o exame de ressonância afastou a lesão de ligamento cruzado anterior, a lesão meniscal e outras situações mais complexas. Não há nenhuma razão para desespero. Entorse de joelho, lesão ligamentar, por mais que as pessoas classifiquem entre grau um, dois e três, essas classificações são para te dar um norte. No fundo, não tem como você qualificar uma lesão, um estiramento, já que eles são diferentes uns dos outros. Então, o importante era o exame clínico verificar se tem instabilidade, o que a gente chama de bocejo articular. Isso qualificaria a gravidade. Parece que divulgaram que era uma lesão grau dois, tratamento curto com imobilização com aquelas talas de velcro que você pode tirar para fazer fisioterapia. E o Fluminense tem um (histórico) processo de cicatrização acelerada, de recuperação baseada no aspecto biológico que o Filé (chefe da fisioterapia) faz maravilhosamente muito bem. Então o tratamento é à base de imobilização e o período de tempo é muito variável, depende da sequência clínica e do tratamento fisioterápico precoce”, disse o Dr. que em seguida completou.
“Difícil falar de tempo sem saber o grau da lesão. E quando eu falo grau, não adianta dizer que é um, dois ou três. Porque, na verdade, isso é uma maneira simplista de graduar uma lesão por estiramento de um ligamento. Então, eu vou seguir o que abordaram lá, uma coisa na casa de 45 a 60 dias. Assim, muito otimista 30 ou 35 dias, mas acho que eles teriam se pronunciado. Muito pessimista seria uns 90 dias. Essa é a avaliação baseada sem ter a noção de um exame clínico exato. É óbvio que uma entorse desse tamanho, num garoto desta idade, você não ter uma lesão de ligamento cruzado anterior, não ter uma lesão meniscal, já é uma grande coisa. Dentro do cenário que podia ter acontecido, aconteceu por uma questão da natureza do trauma uma lesão que não é agradável, mas muito menos grave do que poderia ter sido”, concluiu.