Fernando Diniz, desde que decidiu sair das quatro linhas como jogador e tornar-se treinador, aos poucos revolucionou sua abordagem ao futebol. Mesmo sem ter conquistado grandes feitos até sua segunda passagem no Flu, o treinador era muito disputado no mercado devido à sua forma diferenciada de pensar o futebol.
Atualmente vivendo uma grande fase como treinador, atuando tanto no Flu quanto na Seleção Brasileira, Diniz pretende imprimir uma nova cara à equipe nacional após os resultados decepcionantes na última data FIFA, em que empatou com a Venezuela e perdeu para o Uruguai, levando-o a fazer mudanças na convocação.
Campeão da Libertadores, adaptando significativamente o esquema de jogo, alternando entre o 4-2-4 e o 4-3-3, o treinador do Flu planeja implementar essas ideias na Seleção Brasileira para os próximos jogos. É muito provável que haja uma renovação total na formação inicial, com o jovem talento de Xerém, André, ganhando a vaga de titular no meio-campo do Brasil.
Fernando Diniz deve aplicar as mesmas ideias de jogo do Flu na Seleção
Enfrentando a Seleção da Colômbia nesta quinta-feira (16), o Brasil deve entrar em campo com a formação frequentemente utilizada por Diniz no Fluminense, que contará com quatro atacantes na linha de frente. O treinador ainda falou da estratégia mais ousada, abrindo mão de uma peça defensiva para reforçar ainda mais o ataque, que é uma característica forte da equipe brasileira.
“O Vini não tem jogado só na ponta esquerda, cai do lado, mas tem jogado mais centralizado, fazendo mais gols. O Rodrygo, pela própria característica, tem um encaixe quase perfeito do que penso de futebol. Muito dinâmico, movimentação grande, muito técnico. A característica dele não vai mudar muito. Por mais que marcasse pelo lado, ele jogava próximo do Neymar” – afirmou Diniz.
O treinador também comentou sobre Martinelli, que deve entrar na partida como falso 9, e sobre Raphinha, que retorna à Seleção após ser cortado da última data FIFA devido a lesão. Embora seja muito pedido pelos torcedores, Endrick deve começar a partida no banco de reservas.
“Com o Martinelli pode haver essas trocas, com o Vinicius terminando mais pelo lado, até o Rodrygo. Tendência de ter mais volume, movimento e trocas posicionais. Com o Raphinha também, que quando jogou comigo teve muita mobilidade. Aproveitar bem a qualidade desses quatro jogadores para criar dificuldades para as marcações adversárias” – concluiu o técnico do Flu e da Seleção Brasileira.
