Na manhã desta quinta-feira, 21, no CT Carlos Castilho, o comandante do Fluminense, Fernando Diniz, enfrentou a imprensa em uma coletiva marcada por reflexões e esclarecimentos. Em um gesto de humildade, Diniz abriu o encontro com um pedido de desculpas pelo comportamento apresentado em coletivas anteriores, especialmente após o confronto contra o Flamengo, reconhecendo a necessidade de uma postura mais respeitosa perante os jornalistas.
Durante a coletiva, o técnico não só abordou o recente desentendimento com a imprensa, mas também discutiu assuntos cruciais relacionados ao desempenho e à estrutura da equipe. Diniz expressou preocupações com a preparação da equipe, citando a falta de uma pré-temporada adequada, lesões de jogadores chave, um elenco excessivamente grande e desafios no planejamento, além da recorrente necessidade de improvisar jogadores em diferentes posições como pontos que têm impactado o rendimento do time.
Diniz explica mais sobre o Fluminense na Libertadores
O destaque da conversa, no entanto, foi a abordagem do Tricolor das Laranjeiras para a próxima fase da Copa CONMEBOL Libertadores. Confrontado com sugestões de que o Tricolor teria um caminho “fácil” no grupo, Diniz rejeitou tal noção. Ele enfatizou o peso e a experiência dos adversários – todos com vasta história na competição – sublinhando que o respeito aos rivais será fundamental na busca do Fluzão por uma campanha exitosa.
“Nunca acho o Fluminense favorito a nada. O Fluminense tem que ser um time com fome, com humildade e que saiba respeitar os adversários. Pegamos três times cascudos e acostumados a jogar essa competição, temos que saber que são três adversários muito duros e tradicionais, que terão nosso respeito máximo”, afirmou Fernando Diniz, delineando uma postura de cautela e respeito que guiará o clube nas suas próximas batalhas continentais.
