Diniz pega todo mundo de surpresa e anuncia saída do Fluminense

O departamento de futebol do Fluminense ganhou mais um motivo para se preocupar nesta quinta-feira (25), no empate contra o Certo Porteño por 0 a 0. Na ocasião, o Tricolor das Laranjeiras teve um gol mal anulado, mas o que ligou o sinal de alerta de Fernando Diniz foi a lesão sofrida por André. Em coletiva de imprensa, o treinador demonstrou preocupação com provável ausência do volante nos próximos compromissos.

Nos acréscimos do primeiro tempo, André pediu para ser substituído por não aguentar permanecer dentro das quatro linhas. Em nota emitida pelo Fluminense, o jogador da Seleção Brasileira sofreu um trauma no joelho direito e passará por exames de imagem para verificar a gravidade do problema. Como resultado da indefinição, Diniz lamentou a baixa na titularidade e reforçou a precariedade dos gramados sul-americanos. 

– “Mais que planejamento, a gente tem pensado muito sobre a sequência de jogos. Você nunca consegue cumprir o planejamento de forma integral. Hoje já teve a baixa do André, e a gente não sabe quanto tempo ele vai ficar afastado, como os jogadores vão reagir. Ontem a gente treinou em um campo todo enlameado por causa da chuva. Fora as viagens, os campos de treinamentos, os jogos” – pontuou o comandante. 

Fluminense contra o gramado sintético 

No próximo domingo (28), o Fluminense encara o Corinthians, às 16h (Horário de Brasília), na Neo Química Arena, pela quarta rodada da Série A. Se mostrando contra a adoção do gramado sintético, Diniz afirmou que o tapete do Timão é um dos melhores do país, mas que somente o alvinegro se beneficia ao jogar. Segundo o treinador, o ideal seria que todos os estádios tivessem o mesmo padrão de qualidade para que a modalidade pudesse progredir. 

– “O campo do Corinthians é excelente, mas também é um campo diferente, quase o oposto desse campo (do Cerro Porteño). Pra quem não joga lá constantemente, não é um campo fácil de se jogar. Ele só é excelente. É um campo muito mais rápido, inclusive até do que o Beira-Rio, que é um campo lá que está sempre baixinho, molhado. Você vê lá que muitos jogadores erram passes até se habituar, a bola quica, jogador escorrega. É um campo que beneficia mais quem joga sempre que é o Corinthians”, pontua Diniz.