Diniz quebra o silêncio e expõe a verdade sobre saída da seleção. É de embrulhar o estômago!
Treinador teve seu cargo ocupado por Dorival Júnior
Nesta quinta-feira (1), o Fluminense venceu o Bangu por 4 a 1, em jogo válido pela 5ª rodada do Campeonato Carioca. O triunfo em questão contou com os retornos do técnico Fernando Diniz e dos titulares absolutos do clube, que estavam de férias. Em coletiva de imprensa, o treinador falou sobre a campanha no estadual e decidiu rasgar o verbo sobre sua demissão do comando da Seleção Brasileira.
A princípio, Fernando Diniz ficaria à frente da Seleção Brasileira até o segundo semestre de 2024, quando Carlo Ancelotti assumiria o posto. No entanto, o treinador italiano decidiu renovar seu contrato com o Real Madrid, o que frustrou os planos da CBF. Como resultado imediato, o presidente da entidade nacional Ednaldo Rodrigues, decidiu contratar Dorival Júnior, o que não foi aprovado pelo comandante tricolor.
“Queria que tivesse sido diferente. Mas são águas passadas. Temos que tocar a vida em frente. Tenho muita clareza daquilo que fiz para a seleção brasileira e o meu contato com os jogadores e a Seleção está em boas mãos agora. Eu tinha muita convicção de que aquilo, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Tinha um feeling muito claro disso. Para quem estava internamente também tinha nitidez do que estava sendo feito. Seis jogos é uma amostragem extremamente pequena”, disse Diniz em coletiva de imprensa após a vitória do Fluminense.
Apesar de ter sido mandado embora antes do prazo, o treinador do Tricolor das Laranjeiras encontrou evolução no pouco tempo em que permaneceu na seleção. Em contrapartida, fez questão de destacar um acordo entre a CBF e o Fluminense, onde descartavam a sequência do treinador sob o comando da amarelinha independente das façanhas em campo.
“Foi um enorme prazer ter tido essa oportunidade. Trabalhei com afinco total no tempo que estive lá (…) Agradeço a oportunidade que me foi dada e tenho plena convicção que o trabalho foi muito bem feito. Às vezes, o resultado do campo não acompanha o trabalho de maneira imediata. Todavia, o presidente colocou no seu discurso em relação à minha saída sobre o compromisso que ele tinha com o Mário Bittencourt de não me tirar do Fluminense. Essa conversa realmente existiu quando estivemos na CBF”, finalizou.
Fernando Diniz mereceu ser dispensado?
Sobretudo, desempenho de Diniz não agradou nenhum pouco e por isso não há possibilidades de sua permanência na seleção ser assinada. Em seis jogos à frente do Brasil, o comandante do Fluminense venceu dois duelos (Bolívia e Peru), empatou um (Venezuela) e foi derrotado em três partidas (Uruguai, Colômbia e Argentina).
Pontuando ainda mais o desastre em dividir seu tempo entre o Fluminense e a Seleção Brasileira, Fernando Diniz quebrou diversos tabus históricos e sacramentou uma das piores campanhas do Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Confira:
- Primeira derrota como mandante nas histórias das Eliminatórias (Brasil 0 x 1 Argentina)
- Primeira vez que a Venezuela não foi derrotada pelo Brasil (Brasil 1 x 1 Venezuela)
- Primeira vez que o Brasil perde mais de dois jogos seguidos nas Eliminatória (Uruguai, Colômbia e Argentina)
- Primeira derrota para a Colômbia na história das Eliminatórias (Colômbia 2 x 1 Brasil)
- Mais gols sofridos que em toda a última Eliminatória: 2018 (5) x 2023 (7)