Dirigente do Fluminense revela briga feia de Mário Bittencourt
Confusão ocorreu há cinco anos
Os torcedores e a mídia não costumam ter acesso a tudo o que acontece nos bastidores de um clube, mas o diretor de futebol do Fluminense, Paulo Angioni, decidiu abrir o jogo sobre alguns acontecimentos. Presente no evento “Futsummit”, nesta quarta-feira (27), o dirigentes explicou uma briga no Tricolor das Laranjeiras que foi encabeçada pelo presidente Mário Bittencourt.
Para que haja contratação, é necessário que o corpo de dirigentes avalie o nome e um consenso seja alcançado. Entretanto, com Angioni essa unanimidade não ocorreu como o esperado, mas sua assinatura só foi sacramentada graças a insistência do presidente do Fluminense. Por ter cobrado sua briga, o diretor de futebol tem uma dívida eterna com o mandatário tricolor.
– Eu tenho uma relação de amizade muito grande com o Mário. Acho que chegamos aonde chegamos graças a isso, a nossa forma de pensar, o ambiente no clube. Meu dever aqui no Fluminense é estender a mão sempre e ajudar no que for possível. Sou muito grato ao Mário porque ele brigou muito pela minha permanência no Fluminense quando chegou aqui (em 2019). Brigou muito, não foi pouco não. Eu sei o quanto foi difícil para ele. Então ele tem a minha gratidão e eu falo isso em público agora – enfatizou Angioni.
Presidente do Fluminense arrependido
Marcando presença também no evento como palestrante, Mário Bittencourt conversou com o público presente sobre as dificuldades passadas desde a sua chegada ao Tricolor das Laranjeiras, em 2019. Nesse ínterim, alguns jogadores titulares pediram para sair do clube devido aos atrasos de salários, mas seu maior arrependimento foi ter demitido Diniz em sua primeira passagem.
– Me perguntaram qual tinha sido o meu maior arrependimento nesses dois anos. Eu disse: não ter segurado o Diniz em 2019. Nós tínhamos convicção no trabalho dele, apesar dos resultados. Eu dei um abraço nele naquele dia, ficamos uns 10 ou 15 minutos abraçados, chorando, por conta da saída dele. E a gente sempre teve a convicção de que um dia traríamos ele de volta – disse Mário.