Dirigente do Vasco dá a entender que o Fluminense quer ganhar por W.O.
O discurso proferido por Mário Bittencourt durante uma entrevista concedida ao programa Seleção SporTV sobre o interesse do Vasco da Gama em relação ao estádio Maracanã, causou uma reação negativa na sede do clube cruzmaltino.
O vice-presidente geral, Carlos Roberto Osório, emitiu uma resposta à entrevista em questão, durante uma conversa com o portal esportivo ge, expressando sua opinião sobre a postura adotada pela dupla Fla-Flu durante todo o processo. Ele não poupou críticas contundentes, deixando claro seu descontentamento com a atitude dos representantes do Fluminense.
“Estamos vivendo um teatro do absurdo. É público e notório que o Vasco tem uma proposta para a gestão temporária do Maracanã desde outubro, em condições financeiras mais vantajosas para o Estado que as atuais. É inacreditável não permitir que o Vasco apresente sua proposta. Querem ganhar de WO, excluindo a concorrência”, disse o dirigente Cruz-Maltino.
Dirigente Vascaíno fala sobre acusação sobre o gramado do estádio
O líder do Vasco da Gama, atualmente ocupando o cargo de presidente em função da ausência temporária de Jorge Salgado, demonstrou um grande nível de frustração diante das alegações levantadas por Mário Bittencourt.
O representante do Fluminense declarou publicamente que o time de São Januário teria “arruinado” o estado do gramado do Maracanã durante a partida contra o Palmeiras, no último sábado. Essas declarações causaram grande indignação no dirigente vascaíno, que negou veementemente tais acusações.
“O Mário textualmente diz que o Vasco destruiu o gramado do Maracanã. Não é verdade. Qualquer pessoa de bom senso vai ver que isso não é verdade. Flamengo e Fluminense juntos mandaram 23 partidas no Maracanã em 2023.
Um jogo do Vasco destruiu o gramado? Ou foi o planejamento que foi mal feito? Nos últimos três anos tivemos 17 ocasiões com jogos com intervalo de 24 horas no Maracanã. É inacreditável o que acontece no gramado do Maracanã. O Maracanã aguenta tudo, menos os jogos do Vasco. 17 jogos de diferença de 24 horas, mais de 200 pessoas no gramado na despedida do Fred, shows, menos o Vasco. Isso é uma falácia, uma aberração”, concluiu o dirigente do Vasco.