Imerso em dívidas antigas, o Fluminense está a um passo de oficializar a venda de suas ações majoritárias para a transformação da SAF. Com a informações caindo como uma bomba em cima dos torcedores, muitos adeptos ligaram o clube ao empresário André Esteves, dono do BTG, que possui fortuna avaliada em R$ 30,5 bilhões.
Torcedor declarado do Tricolor das Laranjeiras, o bilionário tem marcado presença em vários jogos do plantel de Mano Menezes ao longo da temporada. No entanto, embora possua dinheiro de sobra em seus cofres, André não chegou a oficializar investidas para transformar o Fluminense em Sociedade Anônima de Futebol.
Em um primeiro momento, o presidente Mário Bittencourt chegou a revelar não pretender vender a maior parte das ações para as mãos de empresários. Por outro lado, o cenário catastrófico apresentado em 2024 fez com que a cúpula do Fluminense voltasse atrás, propondo, inclusive, abrir mão de 75% da fatia do clube carioca.
“Para deixar muito claro, no nosso modelo, vamos buscar o saneamento definitivo do clube, para o clube começar do zero. O investidor que vai vir sabe que parte do dinheiro que a gente busca é para, definitivamente, quitar as dívidas do clube, e a outra parte para investir em futebol, e gradativamente, ao longo do tempo, com a dívida acabando, o dinheiro todo será investido no futebol”, disse Bittencourt em outubro.
Rivais do Fluminense alfinetam adoção da SAF
Com a notícia ganhando força junto à imprensa brasileira, os torcedores do Fluminense comemoraram a possibilidade de novos ares surgirem em favor do clube. No entanto, botafoguenses e vascaínos criticaram a “alívio” dos rivais. Sobretudo, os tricolores hastearam, por vários jogos, faixa escrita “Não adiante se vender, seu destino é fracassar”, fazendo alusão às SAFs de Botafogo e Vasco da Gama.
