Efeito borboleta! Hudson foi o responsável pela maior venda da história do Fluminense
O Fluminense, de acordo com o jornalista Ben Jacobs, encaminhou a venda do volante André para o Fulham, da Inglaterra. Segundo o jornalista, o clube inglês aceitou a pedida do Tricolor e irá pagar cerca de 30 milhões de libras pelo volante, com mais 5 milhões de bônus por metas atingidas.
Jacobs também informou que o CEO do Fulham, Alistair Mackintosh, já havia acertado os termos com André no ano passado, após viajar para a final da Copa Libertadores. Agora, a negociação parece estar em estágio final com o Fluminense para concluir a venda do volante para o Velho Continente pelo maior valor já obtido na história do clube.
O montante total, 30 milhões de libras mais cinco de bônus, corresponde a 180 milhões de reais, com mais 32 milhões de bônus, podendo ultrapassar a marca de 200 milhões em lucros para o Flu. André também tinha o desejo de ir para a Europa, o que facilitou a negociação. No entanto, um fato curioso sobre a venda é que ela poderia não ter acontecido se não fosse pelo ex-volante do Flu, Hudson.
Hudson foi crucial para a venda do Fluminense
No dia 16 de setembro de 2020, André, que até então havia acabado de subir da base, fez sua estreia com o manto Tricolor. Na época, o dono da posição era o contestado Hudson, que vivia um mau momento no Flu. No entanto, André só entrou em campo nessa data devido a uma lesão sofrida pelo volante titular, no caso, Hudson e ganhou a vaga em 2021.
A lesão proporcionou a oportunidade para André, que, após boas partidas, assegurou a vaga de titular. Ano após ano, ele aumentou seu destaque, e em 2023 foi peça crucial no título da Libertadores, tornando-se titular da Seleção Brasileira principal. Agora, no início de 2024, ele está prestes a se tornar a maior venda da história do Tricolor.
Curiosamente, na época em que Hudson era titular, André não era muito pretendido pelo técnico da época e acabava não ganhando chances. O volante inclusive esteve em negociações avançadas para ser emprestado ao CRB, clube de Alagoas, mas a transferência não foi concluída devido à lesão ligamentar de Hudson. Este último, depois de aposentado, ainda processou o clube.
O fato revela um grande efeito borboleta, pois caso Hudson não se machucasse, é muito provável que André teria sido jogador no CRB, e sua carreira, bem como todo o ano mágico de 2023 do Fluminense, poderiam ter sido diferentes. André, ao todo, fez 170 partidas com quatro gols e três assistências com a camisa do Flu, conquistando três títulos e deixando sua marca na história do clube.