Escândalo de arbitragem em Fluminense x Vasco. CBF divulgou tudo!
A arbitragem brasileira é de longe uma das mais polêmicas do mundo da bola e em jogo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro ficou ainda mais escancarada a realidade. Aos 23 minutos do primeiro tempo de Vasco e Fluminense, a bola resvalou na mão de dois jogadores cruzmaltinos, e mesmo assim Anderson Daronco validou o gol. Como forma de blindar os profissionais escolhidos para o clássico, a CBF divulgou o áudio da cabine do VAR.
No lance em questão, a bola é rebatida na pequena área do Fluminense, sendo ricocheteada nas mãos de Leo e Vegetti. Mesmo mudando o curso da pelota, o dono do apito assinou gol válido. Após análise do lance, o VAR foi recomendado, mas Anderson Daronco manteve sua decisão de campo e confirmou o gol do “Pirata”. Confira a conversa dos árbitros ao verificar a jogada:
– Anderson Daronco (árbitro principal): “O primeiro toque (Léo) foi totalmente acidental. O que não pode é tocar nele (Vegetti) e ele fazer o gol. Se não tocou no Vegetti é gol
– Daniel Nobre Bins (árbitro de vídeo): “O lance é fino, a gente está tentando ver se tem o toque de mão de quem faz o gol também. A dificuldade é ver se pega na mão do Vegetti. O outro foi acidental. Para nós não tem definido se toca na mão do Vegetti. Não temos uma imagem que mostra que pega na mão, não conseguimos ver nenhuma mudança de rotação, nada que comprove.”
– Anderson Daronco (árbitro principal): “Não toca no braço do Vegetti, na minha opinião. A minha decisão é gol.”
Fluminense vai entrar na justiça
Em coletiva de imprensa, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, externou toda a sua revolta diante do prejuízo causado no clássico. Segundo o mandatário, o jurídico do Tricolor das Laranjeiras vai formalizar um pedido ao STJD para que o árbitro em questão seja afastado, uma vez que suas últimas aparições tem escancarado que suas marcações não são imparciais.
“Vamos mandar o ofício e fazer a notícia de infração. Um em direção a CBF e agora o movimento extra, em direção ao tribunal. No caso do Fluminense, a CBF sempre responde e vamos sempre comparecer para ouvir as explicações. O que nos incomoda é que nunca há um reconhecimento humilde de um equivoco. Desculpa, erramos, e mete o cara na geladeira. É assim que funciona. Isso (futebol) custa milhões de reais”, disparou o presidente.