Ex-jogador do Fluminense vai investigar manipulação de resultados no futebol brasileiro
CBF foi comunicada do esquema de manipulação
Após John Textor, acionista da SAF do Botafogo, denunciar corrupção no Campeonato Brasileiro, Romário, senador pelo PL-RJ e ex-jogador do Fluminense, acionou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar casos de manipulação de resultados vindos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A princípio, as denúncias de corrupção chegaram ao senado e a CPI requerida pelo Baixinho pode colocar em xeque um dos maiores vexames da história do futebol nacional. Sobretudo, a duração das investigações terão como prazo 180 dias, não correndo o risco de prejudicar o andamento da temporada 2024.
Por outro lado, o ex-jogador do Fluminense se baseia em um levantamento efetuado pela SportsRadar. Segundo o relatório fornecido, o Brasil é o país no mundo com maior números de jogos sob suspeita de manipulação. Nesse ínterim, a empresa comprovou 109 partidas realizadas em 2023 com interferência direta nos resultados finais.
Fluminense de olho na bomba
Depois que o Botafogo perdeu o título mais fácil da história do Campeonato Brasileiro, John Texto contratou uma empresa especializada para investigar corrupção nos bastidores do futebol. Como resultado de seus investimentos, o mandatário alvinegro soltou a bomba e alegou que a CBF está por detrás de muitas enroladas.
Como forma de credibilizar sua fala, o empresário do rival do Fluminense alegou ter áudios de árbitros cobrando propinas após o apito final de alguns jogos. No mais, todos os clubes que disputaram a Série A 2023 estão com o sinal ligado para uma possível reviravolta mediantes as graves acusações do acionista norte-americano.