Ex-jogadores do Fluminense travam briga milionária na justiça
Tricolor não tem envolvimento no caso
O nome do Fluminense permanece em evidência dentro e fora das quatro linhas, mas desta vez o clube carioca se depara com dois ex-jogadores brigando na justiça por quantia milionária. Trata-se de Gustavo Scarpa e Willian Bigode, que atualmente defendem o Atlético-MG e Santos, respectivamente. O meio-campista cobra indenização de seu colega de profissão após levar golpe de cerca de R$ 6 milhões.
A princípio, Willian Bigode é sócio da empresa WLJC, que passou a perna em Gustavo Scarpa após o atacante induzir o investimento milionário do ex-parceiro do Fluminense. Evitando entrar em polêmica, o novo reforço do Atlético-MG concedeu entrevista ao programa Bastidores, da Itatiaia, e contou como o andamento do processo está.
“Depois que eu acertei a minha volta, eu olhei com bons olhos. ‘Pelo menos, vou poder acompanhar de perto’. Não teve nenhum contato, desde que avisei que entraria com um processo, ele parou de me responder. Tive várias decisões favoráveis no processo, mas faltam alguns passos burocráticos, que levam certo tempo. O andamento do processo até o momento está muito bom, favorável. Não é para menos, não tem como não ser favorável”, iniciou Scarpa.
Sem entrar em muitos detalhes, o campeão da Primeira Liga com o Fluminense, em 2016, afirmou que o processo na justiça não é direcionado apenas a Willian Bigode. No mais, o craque afirmou que seus advogados estão comprometidos em garantir sua compensação financeira.
“O processo é contra todo mundo. Contra o Willian, a empresa do Willian, a empresa de criptomoeda. Contra todos eles. Acredito que serei ressarcido de toda a grana que perdi, nada mais que justo. Estamos ai aguardando e em cima do advogado para acelerar o máximo possível”, pontuou o meia.
Fluminense fora da jogada
Apesar de terem vestido a camisa do Fluminense, o clube não tem relação com o pedido judicial de Gustavo Scarpa. De modo geral, o meio-campista fez investimentos em criptomoedas pela empresa Xland Holding, impulsionados por Willian Bigode. No projeto exposto pelo atacante, o retorno seria entre 3,5% a 5% ao mês, o que não ocorreu.
Após investir R$ 6,3 milhões, o ex-meia do Fluminense se sentiu lesado ao não faturar nada, contrariando as informações de Bigode. Nesse ínterim, Scarpa chegou a pedir a penhora do salário recebido por Willian, mas o processo segue em andamento, uma vez que o atacante permanece alegando ter sido vítima também.