Fernando Diniz foi demitido da Seleção Brasileira, surpreendendo a todos. Desta forma, a saga envolvendo a escolha do novo técnico da seleção brasileira foi marcada por tumultos nos bastidores, conforme relatos do jornalista Paulo Vinicius Coelho (PVC) em seu blog no UOL.
A saída de Fernando Diniz da posição de técnico interino para a entrada de Dorival Júnior não foi tranquila, envolvendo telefonemas, discordâncias e sentimentos de traição por parte do treinador Tricolor.
Fernando Diniz não gostou nada da condução de sua demissão
A situação começou a se desenrolar quando Ednaldo Rodrigues foi reconduzido à presidência da CBF por medida liminar, expressando o desejo de contar com Dorival Júnior como técnico e Filipe Luís como coordenador da seleção. Julio Casares, presidente do São Paulo, foi informado antes de Diniz, que mantinha contrato com a CBF.
Casares, irritado com a situação, tentou dissuadir Ednaldo da ideia de tirar Dorival do São Paulo, argumentando que a seleção precisava, antes de tudo, de uma estrutura definida. Ednaldo, por sua vez, anunciou outros nomes, como Carlo Ancelotti, e contratou Fernando Diniz como técnico compartilhado, mantendo dois interinos.
A reviravolta ocorreu quando Ednaldo decidiu pagar a multa de R$ 4,5 milhões e contratar Dorival Júnior, sem antes informar Fernando Diniz, que se sentiu totalmente desrespeitado na situação. O São Paulo, por sua vez, irritou o Fortaleza ao contatar o técnico Juan Pablo Vojvoda sem dar satisfação ao clube cearense.
Em meio a telefonemas, mentiras e traições, Dorival Júnior foi anunciado como o novo técnico da Amarelinha, desviando a atenção do desastre na administração da CBF. Dorival tornou-se, assim, a última esperança para a equipe nacional, que jogará a Copa América neste ano.
