FIFA tomou decisão para prejudicar os jogos do Fluminense; CBF tentou ajudar
Buscando melhorar todos os requisitos de arbitragem e do futebol brasileiro, a CBF fez uma reivindicação oficial à FIFA para ajudar os clubes brasileiros, incluindo o Fluminense, que tem sofrido constantemente com erros de arbitragem. No entanto, a FIFA negou o pedido.
Apesar de uma evolução clara na compreensão do VAR, na prática ainda há falhas e muitos erros persistem. Recentemente, a CBF implementou um novo método, liberando as imagens do VAR na Copa do Brasil e no Brasileirão, para fornecer mais entendimento e clareza aos torcedores no estádio, que por muito tempo reclamaram da falta de transparência desse equipamento.
Entretanto, mesmo com essas melhorias, erros graves continuam ocorrendo, levando a CBF a fazer uma requisição à FIFA para a divulgação do áudio do VAR nos estádios durante as competições. Até o momento, esse pedido foi negado pela entidade.
CBF tenta, mas FIFA não acata pedido
Em várias entrevistas, é evidente a alta e contundente reclamação dos torcedores e das comissões técnicas em relação ao VAR, pedindo explicações para as decisões que só são divulgadas dias após os eventos, com a divulgação dos áudios das decisões tomadas.
Durante uma audiência na Câmara, Péricles Bassols, gerente técnico do VAR da CBF, afirmou que a entidade havia solicitado à FIFA a divulgação não apenas das imagens, mas também dos áudios do VAR, buscando proporcionar maior clareza e entendimento aos presentes nos estádios e evitando novos erros.
Esse novo elemento de áudio poderia reduzir falhas e beneficiar equipes como o Fluminense, que foram prejudicadas por decisões equivocadas, como o pênalti não marcado em um jogo contra o Grêmio, com a própria CBF admitindo o erro dias depois como já ocorreu com outros clubes.
Todavia, tanto a FIFA quanto a IFAB (International Board) têm imposto restrições à divulgação de alguns elementos do VAR. A FIFA não costuma disponibilizar os áudios do árbitro de vídeo durante a Copa do Mundo, nem posteriormente, o que difere da prática da Conmebol e da CBF, que compartilham áudios e imagens em seus sites. Até o momento, essas restrições permanecem em vigor.