Flamengo promete fazer a boa e ajudar o Fluminense com reforma
Flamengo e Fluminense formam um dos grandes e mais antigos clássicos do país, conhecido como o famoso Fla-Flu. As equipes, sempre que possível, acabam trocando alfinetadas uma com a outra. Nesta temporada, que contou com vários jogos entre eles, foi um dos anos marcantes para o clássico, podendo até mesmo ter um confronto pela Libertadores, mas o Flamengo acabou sendo eliminado antes.
Apesar de serem rivais de longa data e frequentemente disputarem títulos um contra o outro, as equipes têm algo em comum além dos nomes parecidos. Fla e Flu compartilham o mesmo estádio de futebol, jogando ambos no Maracanã e considerando o estádio como sua casa.
Uma das grandes histórias envolvendo o estádio neste ano é a licitação do Maracanã. As propostas das equipes interessadas em administrar o estádio têm até quinta-feira para serem entregues. A dupla, inclusive, vem gerenciando o estádio desde 2019, mas neste ano enfrenta a concorrência até mesmo do Vasco, que está na disputa pela licitação.
Jurídico do Flamengo pode ajudar o Fluminense
Comandando o estádio há bastante tempo, a dupla Fla-Flu destaca como um dos principais argumentos o fato de terem contribuído para a manutenção do Maracanã. Argumentam que, sem a atuação deles, o estádio estaria em uma situação degradante, semelhante ao que ocorreu em 2017, quando enfrentou problemas e ficou por um tempo sem condições adequadas.
Na disputa pela licitação, o departamento jurídico do Flamengo, representado por Rodrigo Dunshee, afirmou que, caso a dupla Fla-Flu vença a concessão, grandes investimentos serão feitos no Maracanã nos próximos 20 anos. Esses investimentos beneficiariam não apenas o Flamengo, mas também o Fluminense em seus jogos.
“O Maracanã demanda investimentos que não podiam ser feitos porque o TPU era sempre de seis meses, no máximo um ano, como agora, então você não consegue fazer investimento porque você não tem a certeza de que você vai estar lá para o gasto que você teve se se pagar. Tem medidas que podem ser feitas para que se tenha uma economia maior, como tirar cadeiras, mas tem que ver essas questões todas com FIFA, com a CBF também” – afirmou Rodrigo Dunshee, jurídico do Flamengo.