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Fluminense chega ao fundo do poço com Fernando Diniz

A derrota do Fluminense para o Cuiabá, além de decepcionante, jogou luz em um problema sob o comando de Fernando Diniz. O Tricolor, claro, entrou com o time reserva na Arena Pantanal de olho na decisão da Semifinal na Copa Libertadores, porém, até os jogadores que menos atuam mantiveram um padrão de atuação.

O Fluminense, novamente, teve uma expulsão. O volante Martinelli deixou o gramado mais cedo ao receber o cartão vermelho e é desfalque na próxima rodada do Brasileirão. Na última quarta-feira, quem também viu o árbitro levar o objetivo vermelho foi o lateral-direito Samuel Xavier que, por pouco, não colou o sonho do Tricolor em risco. Os companheiros souberam lutar com dez no Maracanã e arrancaram um empate em 2 a 2.

Que fase…

Desde 2017, o treinador Fernando Diniz já ficou no Fluminense por, pelo menos, três anos: 2019, 2022 e 2023. Sempre com mais de dez expulsões por temporada. São as únicas temporadas que o Tricolor superou marca de dez cartões vermelhos no período. Em 2019, foram 13; em 2022, 10; e, depois de Martinelli, chegou aos 12 em 2023.

Um mantra que, talvez, expõe o nível de exigência/intensidade cobrado por Fernando Diniz, mas também, a falta de inteligência dentro das quatro linhas. Não à toa, o Fluminense precisa tomar uma atitude para não sofrer como no primeiro jogo da Semifinal da Copa Libertadores. No Beira-Rio, fora de casa, a história tem de ser diferente.

Outro número ruim

Aliás, o Fluminense não vence como mandante no Brasil desde o dia 10 de Maio, quando bateu o Cruzeiro. Nos confrontos que se sucederam, o Tricolor acumulou sete derrotas e dois empates. Se o recorte for somente a Copa Libertadores, o ciclo encerrou nas Quartas de Final. Diniz & companhia deram um show no Defensores del Chaco para cravar a classificação com um triunfo por 3 a 1 sobre o Olimpia, do Paraguai.

Fábio

Apaixonado por futebol desde os primeiros passos, sou mais um dos que tiveram o sonho de se tornar jogador interrompido por lesões (é verdade, operei o LCA duas vezes), mas também, claro, por outros inúmeros motivos. Tento, no Jornalismo, manter o meu contato com o esporte que amo com uma escrita diferenciada e única.
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