Fluminense e demais times foram até o governo falar mal da CBF
Na última terça-feira (11), em Brasília, dirigentes dos principais clubes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo expressaram sua insatisfação ao Ministério da Fazenda em relação à postura da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que solicitou uma porcentagem dos lucros das apostas esportivas em jogos no Brasil.
Representantes de Flamengo, Corinthians, São Paulo, Fluminense e Bahia se opuseram ao fato da CBF querer receber dinheiro dos jogos entre clubes, uma vez que a entidade tem direito somente aos jogos da seleção brasileira. Os dirigentes também não concordaram com a justificativa de que os campeonatos são propriedade da CBF.
A CBF pretendia receber 20% dos recursos a partir dos 4% que seriam repassados do total de receita gerada pelas apostas. Além disso, os clubes ficaram descontentes com a afirmação da CBF, em reuniões anteriores com o Governo Federal, de que ela representava as equipes brasileiras.
Na ocasião, Alcino Rocha, secretário-geral, representou a CBF nas reuniões com o governo. De acordo com a Lei 13.756/18, as entidades esportivas brasileiras que cederem suas marcas para casas de apostas terão direito a 1,63% da receita líquida obtida por loterias de apostas.
Os 10 maiores patrocínios masters do Brasil
1 – Palmeiras (Crefisa) – R$ 80 milhões
2 – Flamengo (BRB) – R$ 30 milhões
3 – Botafogo (Parimatch) – R$ 27,5 milhões
4 – São Paulo (Sportbet) – R$ 24 milhões
5 – Vasco (Pixbet) – R$ 18 milhões*
6 – Bahia (Esportes da Sorte) – R$ 19 milhões
7 – Corinthians (Neo Química) – R$ 17 milhões
8 – Fluminense (Betano) – R$ 15 milhões*
9 – Santos (Pixbet) – R$ 10 milhões
10 – Inter e Grêmio (Banrisul) – R$ 10 milhões cada
* Os valores são maiores
Levantamento feito pelo portal “Futebol Interior”