Fluminense pode ser proibido de ter patrocínio na camisa
Segundo o “Poder 360”, o patrocínio de pelo menos 13 clubes das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro está em risco devido à Medida Provisória em discussão pelo Governo Federal sobre a regulamentação das casas de apostas esportivas no país.
A MP deve propor a exigência de uma licença de R$ 30 milhões para operar no mercado por cinco anos, o que pode ser inviável para dez das 23 empresas que atuam no setor. Essas empresas patrocinam, em conjunto, os 13 clubes brasileiros.
A Medida Provisória também deve exigir que as empresas tenham CNPJ e sede no Brasil e paguem impostos normalmente. O governo estima uma arrecadação de R$ 10 bilhões por ano com o mercado de apostas esportivas regulamentado.
No Rio de Janeiro, três casas de apostas patrocinam os quatro grandes clubes: Betano (Fluminense), Pixbet (Flamengo e Vasco) e Parimatch (Botafogo).
Os 10 maiores patrocínios masters do Brasil
1 – Palmeiras (Crefisa) – R$ 80 milhões
2 – Flamengo (BRB) – R$ 30 milhões
3 – Botafogo (Parimatch) – R$ 27,5 milhões
4 – São Paulo (Sportbet) – R$ 24 milhões
5 – Vasco (Pixbet) – R$ 18 milhões*
6 – Bahia (Esportes da Sorte) – R$ 19 milhões
7 – Corinthians (Neo Química) – R$ 17 milhões
8 – Fluminense (Betano) – R$ 15 milhões*
9 – Santos (Pixbet) – R$ 10 milhões
10 – Inter e Grêmio (Banrisul) – R$ 10 milhões cada
* Os valores são maiores
Levantamento feito pelo portal “Futebol Interior”