Fluminense se junta ao Flamengo para acabar com gramado sintético no Brasil
Rivais questionam vantagem dos adversários
A grama sintética vem sendo duramente criticada por parte dos times que disputam a Série A. Enquanto alguns afirmam que o sintético potencializa lesões, outros acreditam que as partidas ganham melhor qualidade. Com a mesma visão, Fluminense e Flamengo entram na briga para proibir que os estádios adotem a grama em questão.
Segundo apurações dos jornalistas Gabriel Reis e Renan Moura, muitos clubes do futebol nacional querem solicitar judicialmente a proibição de gramas sintéticas no Brasil. Sobretudo, Flamengo e Fluminense encabeçam o movimento, uma vez que não compactuam com a implementação do artefato nos estádios. No país, apenas Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR dispõem da alta tecnologia em seus gramados.
De acordo com informações dos comunicadores, o objetivo é fazer com que a grama artificial seja proibida a partir de 2025 ou 2026. Em resumo, os clubes acreditam que a temporada 2024 se aproxima e por isso não há tempo hábil dos demais times se adequarem às mudanças. É válido destacar ainda, que além do fator lesão, outro ponto levantado é que em campeonatos de ponta, não há a adoção do sintético.
No mais, para que a proibição entre em vigor, é necessário que a maioria dos clubes se juntem a Fluminense e Flamengo para a realização de reunião com a CBF. Em contrapartida, a entidade federativa sequer chegou a barrar as solicitações de Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR, acreditando que a qualidade da modalidade seria beneficiada.
Flamengo e Fluminense contra?
Responsáveis com gerir o Maracanã, Fluminense e Flamengo são constantemente criticados pela manutenção feita na grama do estádio. De modo geral, a cada partida disputadas, os buracos presentes no principal palco do futebol brasileiro são potencializados. Por não ser sintética e ter qualidade duvidosa, o gramado do Maraca precisou ser reformulado para a realização da final da Libertadores 2023.
Mesmo com a mudança da grama, o estádio permaneceu voltando aos holofotes por seu estado precário. Dessa forma, para que o argumento de proibição do gramado sintético seja validado, é necessário minimamente oferecer condições de jogo sem aumentar as chances de lesão por conta das irregularidades do tapete.