Fluminense será vendido! Negociação está muito bem encaminhada
Tricolor toma medida drástica pensando em seu futuro
Alguns clubes nacionais estão insatisfeitos com o modelo adotado a acerca do pagamento dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Dessa forma, foram formadas a Libra e a Liga Forte, grupos formados por dirigentes com a intenção declarada de formar a liga de clubes. Com imbróglios no caminho em relação a unificação, a venda dos direitos de TV serão repartidos, inclusive para o Fluminense.
A princípio, os dois grupos tinham o desejo de se unir para que a receita fosse dinamizada, mas a falta de diálogo dificultou o processo em questão. Sendo assim, sem acordo para a venda coletiva dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, o presidente da Liga Forte de Futebol (LFF) e CEO da SAF do Fortaleza explicou os trâmites.
“Eles (Libra) decidiram seguir negociando com a Globo, que é um grande investidor. A Globo banca o futebol brasileiro há muito tempo. A gente tem o nosso bloco. O futebol paulista já provou que dá para dividir direitos e faturar mais. Eles aumentaram 41% dos direitos de transmissão para os seus clubes, fatiando. Tem Cazé TV, HBO, Record… Fora que tem ainda Paramount, Disney, vários outros streamings que estão loucos para entrar no futebol brasileiro”, explicou Paz.
Confira os clubes que fazem parte da jogada:
- Liga Forte: Fluminense – Botafogo – Internacional – Athletico-PR – Fortaleza – Cuiabá – Atlético-GO – Goiás – América-MG – Vasco – Cruzeiro
- Libra: Atlético-MG – Bahia – Corinthians – Flamengo – Grêmio – Palmeiras – Santos – São Paulo
Fluminense e a escolha pela Liga Forte
A princípio, em junho de 2023, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, fez declaração sobre se aliar à Liga Forte de Futebol. Segundo o mandatário, é necessário repartir os direitos de transmissão sem beneficiar uma pequena parcela de times. Na concepção do dirigente, somente com o planejamento em questão o futebol brasileiro irá evoluir de forma igualitária.
“A formação do bloco da LFF é um passo fundamental para a redução dos desequilíbrios financeiros que afetam a competitividade do futebol brasileiro, com impactos diretos na qualidade do espetáculo e em sua atratividade comercial. A partir desse passo decisivo, continuaremos buscando a formação da Liga Unificada, seguindo as melhores práticas do mercado global. Nossa visão é transformar a Liga Brasileira em uma das três maiores ligas do mundo e devolver ao futebol de nosso país o brilho que o consagrou”, disse Mário.